30 dezembro 2011

Better words

Oh no- here comes that sun again.
And (that) means another day without you my friend.
And it hurts me to look into the mirror at myself.
And it hurts even more to have to be with somebody else.
And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes - sometimes, you just have to walk away - walk away.
With so many people to love in my life, why do I worry about one?
But you put the happy in my ness, you put the good times into my fun.
And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes - sometimes, you just have to walk away - walk away and head for the door.
We've tried the goodbye so many days.
We walk in the same direction so that we could never stray.
They say if you love somebody than you have got to set them free, but I would rather be locked to you than live in this pain and misery.
They say time will make all this go away, but it's time that has taken my tomorrows and turned them into yesterdays.
And once again that rising sun is droppin' on down And once again, you my friend, are nowhere to be found.
And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes, sometimes you just have to walk away, walk away and head for the door.
You just walk away - walk away - walk away.
You just walk away, walk on, turn and head for the door.

Quando as palavras não saem, não conseguimos contar a ninguém, nem percebemos o que temos de fazer.
Obrigada Ben.

19 dezembro 2011

Será isto apenas o início do fim!?

Estou completamente abismada.Hoje descubro que não tenho gás.Coisa normal, diriam vossas excelências. E eu respondo: Normal, pois, se não tivesse mudado a botija à meia dúzia de dias. Calço as minhas botas, boto o casaco de Inverno, que está frio na rua, e lá vou eu mudar a botija, que parece que desta vez vinha meia vazia. E aí me deparo com a cena mais estranhíssima que poderia encontrar: não havia botija. O lugar dela estava a ser preenchido por uma grande camada de ar. "Ar e vento", como os mais velhos diriam. E então pensei: meio vazia nada, desta vez venderam-me uma botija toda xpto que vai desaparecendo à medida que o gás se usa. É ecológica. É isso, ou então alguma alma peneda precisou de gás para botar fogo ao Inferno!


E quando se pensa que já se atingiu o fundo do poço, descobre-se que ainda há mais por onde cair.
Não sei onde é que isto nos vai levar, mas as regras morais e as leis éticas foram botadas abaixo!

Anarquia, seja bem-vinda a bordo!
Que faça melhor que os anteriores!

18 dezembro 2011

isto é uma crónica sobre propósitos.



Os propósitos são uma ideia que me agrada por serem tão multifacetados e – convenhamos! – porque só eu me lembrei de fazer uma crónica sobre isto. Assim, independentemente da borrada que daqui sair será, por certo e propositadamente, original.


Há os propósitos quando se anda nua pela casa e somos apanhados por alguém da família que nos alerta com um ‘Então, rapariga, resguarda-te, que vergonha! Não viste que estava aqui o tio Manel? Afinal que propósitos são esses?’. Estes propósitos são os que se enquadram na categoria de ‘questionáveis’ na medida em que se seguem sempre de uma interrogação. Ainda por cima uma interrogação convencida, que nem pede resposta nem nada.


Depois temos os propósitos que toda a gente diz que não tem quando faz algo mal. ‘Desculpa, não foi de propósito’. Não foi (uma merda) o catano! Tudo tem um propósito, mais não seja o ‘desculpa, sou um desajeitado com as mãos e logo as duas foram aterrar nas tuas mamas’ ou ‘mil perdões, estava apenas a testar os bicos do fogão desde ontem; nunca pensei que a tua casa fosse pelos ares’.


Sejamos sinceros, gente.
A começar por mim. Menti-vos. A falta de propósito existe em ‘propósito’ como sinónimo de ‘objectivo’. E nessa falta atentem, que é das mais (parolas) complicadas da existência humana.

21 novembro 2011

Anti-Parabéns para ti!


Não sou de decorar datas de aniversário. Não porque não goste das pessoas, mas sim porque a minha memória já não é o que era e já pouco consegue reter. A culpa, em parte também é tua, ajudaste a afogar grande parte dos meus neurónios, sem dúvida.
Mas hoje são os teus anos. E a verdade é que andei uma semana a dizer “… para a semana são os anos dela… na 2ª feira ela faz anos”. E o que é que sucede quando chega a 2ª feira!? É meia-noite e aqui a je está a dormir. Enfim.
Com isto não significa que me esqueci de ti, nem sequer do teu dia. Se aí tivesse sabes o quanto andaria a formular planos para o festejo (coisa que tu não gostas, mas tens que levar porque eu não deixo que seja de outra maneira)!
E é assim! Mais um ano passou, e as tuas rugas já começam a reclamar os anos de festa. Pois. Deixa lá, estamos todas para o mesmo. O importante é que, mesmo longe, centenas de quilómetros afastadas, e mesmo sem a minha memória a funcionar como eu gostaria, tu estás no meu pensamento. E se eu pudesse, estarias aqui bem pertinho também!
A verdade é que se pudesse voltava atrás. Muitos dizem que não se deve pensar em mudar o passado, porque é dele que somos feitos. Mas a verdade é que eu voltava, e mudava pequenas coisas, sendo uma delas, tu! E tu sabes bem do que falo, ou escrevo (como preferires)!
Um dia disseste-me que cada pessoa tem uma pessoa certa para cada tempo certo. Continuo a acreditar nisso. Mas a isto tenho a acrescentar que cada pessoa tem também um grupo de pessoas certo, e esse não muda com o tempo!
A verdade é que não consigo escrever nada de jeito, e tudo isso se deve a que deixei de conseguir dizer o que quero, porque a ti, aprendi a dizê-lo por gestos.
A verdade é que estás demasiado longe. Mas se eu aí tivesse, chegar-me-ia de mansinho do teu lado e encostaria a cabeça no teu ombro. Se aí tivesse, abria-te a porta de casa e esmagava-te com um abraço.
Sim, isto tudo pode parecer amor a mais. Pois, mas não é. A amizade por vezes assume esta forma. E contigo, a forma da minha amizade é o carinho que me ensinaste a demonstrar. E por isso tenho para te oferecer um Obrigado!

Anti-Parabéns Pessoa (:

14 novembro 2011

O dilema do nada



Os meus pés tornam-se lentos. Os meus braços, pesados.
Ao sentar-me, sou envolvida por uma força invisível que não me permite levantar.
Ao deitar-me, sou agarrada por braços transparentes que não me deixam continuar.
Os dias passam, mas a rotina do nada mantém-se. Nada se altera. E a vontade continua escondida para não ser encontrada.
Aquela força fugiu e nunca mais voltou.
Os dias passam, mas nada se altera.

E a verdade é que nem a força e a vontade 
se conseguem aliar para mudar o rumo dos dias.

31 outubro 2011

neste momento, acho que nunca me senti tão sozinha. quem precisava que estivesse ao meu lado não está. não tenho com quem ir ter e poder desabafar. sinto que os últimos tempos foram um retrocesso, que nada está bem e toda a gente me abandounou.
Não entendo porque é tão fácil desistir de mim, depois de eu ter feito tanto...não percebo o que preciso de fazer mais para me tornar especial aos teus olhos. sinto-me tão só....tão irremediavelmene só...há tanto tempo...

24 outubro 2011

A dita crise portuguesa!


Pois é, o país anda a gritar a todos os pulmões que andamos em crise! Apertar o cinto já não é opção, agora temos mesmo que usar umas cintas daquelas com uns elásticos bem fortes, que andar aí gorduchos deixou de ser opção! É a crise, minhas pessoas!

E depois levanto-me eu de manhã, abro a janela do meu quartinho e vejo uma máquina no jardim do vizinho da frente. Não, não estavam a demolir a casa. Os meus vizinhos decidiram só fazer uma piscina!!

Sim, o país está em crise! Mas esta tem um sentido de humor negro e por isso não bate a todas as portas!

16 outubro 2011

07 outubro 2011

eia, pá. e logo nós que não queríamos mesmo nada.

Psss...Que chatice. Parece que sempre vamos ter que nos integrar.

18 setembro 2011

pensamentos em remoinho XI

falho em saber o futuro. Como se alguém pudesse realmente falhar em tal coisa, porque a única coisa que se pode oferecer é o presente e nele tem de residir a certeza.
mas quando a certeza não existe há muito, viramos o nosso pensamento para o futuro, como se ele pudesse trazer de imediato as respostas de que precisamos. Será mesmo que dando um tempo as coisas se resolvem?
Acho isso um pouco impossível, pois isso quer dizer continuar a bater na mesma tecla, a tentar outra e outra vez até que a certeza que queremos regresse. Ficamos a pairar na incerteza, a confiar no futuro para resolver o problema.
É como os loucos fazem. Repetir os mesmos passos na esperança que o resultado seja diferente.
Queria uma oportunidade de te falar. Mas não há tempo, oportunidade e, ultimamente, vontade. Não queria a incerteza a rondar-me. mais do que isso, não queria acomodar-me nessa incerteza. Não consigo mais esperar resultados diferentes.
Não tenho certezas de ti. E não queria ficar suspensa a caminhar sobre esse fio.

13 setembro 2011

No Escuro

Encolho as pernas para cima do sofá e escondo os pés de forma a estes não passarem dos limites das almofadas.
Estendo o braço a medo para pegar na chávena de leite quente.
As luzes estão apagadas, e aquela porta aberta no fundo da sala só deixa entrar a sombra e a escuridão do que a vista não consegue alcançar.
As luzes estão apagadas. Apenas a projecção das imagens no ecrã transmitem alguma cor e dão contornos às superfícies da sala, à superfície do meu corpo.

Pego na gata. Deito-me com ela no meu colo. Aconchego-a bem, para que não fuja. Os gatos eram sagrados no antigo Egipto. Pode ser que consiga iluminar mais um pouco a sala escura.
Deito-me e assisto ao desenrolar das cenas, ao movimento das personagens. Sinto o medo delas. Sobressalto-me com elas. Assusto-me por elas.
No final, levanto-me devagar. Não ponho os pés no chão. E se eles me conseguissem agarrar? Mantenho-me na segurança do sofá. Ponho-me de pé em cima dele, percorro com o olhar os outros dois sofás individuais. Procuro-os. E percorro-os para chegar ao interruptor da luz. Consigo alcançá-lo. Acendo a luz.

Afinal a sala não tinha assim tantas sombras. Falta-lhe apenas alguma artificialidade para as afastar.
Mesmo assim evito olhar os espelhos. Não se sabe o que eles podem mostrar.

Nunca a adrenalina do medo fez tanto sentido!

30 agosto 2011

a nostalgia que impregna o ar


Hoje é terça-feira. E por isso digo: "A Vida é uma Seca!"
Sentadas nos steps à espera daquelas músicas que já sabiamos de côr, planeando a próxima quinta-feira que tanto desejávamos.
Hoje é quase final de Agosto. E por isso digo: "A Vida é uma Seca!"
Não há compras de cadernos, canetinhas, bolsinhas e malinhas. Não há compras de NADA para se fazer.
Hoje (lendo-se hoje como uma metáfora para os dias que se vivem nestes tempos) é o final de uma vida. Uma vida inteira com todos os passinhos planeados:
  • Setembro: início de aulas
  • Até Dezembro: levantar - aulas - comer - aulas - comer - casa - coisas - cama
  • Dezembro: as férias de Natal
  • Até Março/Abril/Maio (depende do que alguém decide): levantar - aulas - comer - aulas - coisas - cama
  • Março/Abril/Maio (novamente, depende do que alguém decide): férias da Páscoa
  • Até Junho/Julho: levantar - aulas - comer - aulas - comer - coisas cama / levantar - estudar - exames - estudar - cama - ah! e comer alguma coisa também
  • De Julho a Setembro: as bem esperadas Férias de Verão

Com Enterros e Integras-te pelo meio, foram os últimos 4 anos.

Hoje.. Hoje... Hoje acaba uma vida. Hoje acabam os planos, as aulas, as coisas. Acaba uma vida.

Hoje acaba o que conhecemos, o que desejámos prolongar pelo infinito.

Hoje é o dia em que tudo isto acaba. E leia-se hoje como os dias que vivemos nos tempos que correm.

Porque é hoje que acaba.

E é hoje que vai começar um desconhecimento total. E se não formos extremamente cuidadosas, podemos perder o rumo neste Mundo estranho.

"A Vida Era uma Seca"

Mas não sabíamos tão seca que a vida poderia vir a ser.

Volta para nós, Vida Triste, impregnada de sorrisos, diversão e histórias fabulásticas.

Volta para nós, Vida Triste.

Volta para nós, que desta vez dar-te-emos o dobra da importância...


29 agosto 2011

InFim...


Gosto tanto de inícios como de fins. Ambos me deixam um nó no estômago que só com o tempo e hábito se desata.
Mas precisos deles, é claro. Eles existem em tudo o que há à minha volta. São como o ar que respiro: inevitável.
Inevitável é também tudo o que trazem: responsabilidade, alegria, novas possibilidades, amor, dor, tristeza.
Se pensar na quantidade de vezes em que algo começa e depois acaba, então, isso poderia explicar porque sinto este nó constantemente.
Só que assim, é insuportável.

28 agosto 2011

(In)Certezas

Vivo para o dia de ontem, sonhando com o amanhã.

25 agosto 2011

Sweet Dreams



"Who honors those we love with the very life we live?
Who sends monsters to kill us and at the same time sings that we'll never die?
Who teaches us what's real and how to laugh at lies?
Who decides why we live and what we'll die to defend?
Who chains us?
And who holds the key that can set us free?


It's you!!


You have all the weapons you need.

Now fight!!"

23 agosto 2011

nem sempre se quer crescer...




Let us die young, 'cause we cannot live forever!

21 agosto 2011

Todos os Domingos deviam começar assim


Esgueirou-se bem cedo e de mansinho dos nossos lençóis para trazer mais cor a este Verão cinzento.

Obrigada <3

20 agosto 2011

wish i could go back in time

and meet us all in the place where we used to be.

our place.

our city.

'cause now i look in to the future and all i can see is a a black blur.
so all i can do is wish to go back into the time were i could realy see something worthwhile :)

12 agosto 2011

E agora é a vez dos bons!


S. Pedro, acaba hoje aquele nosso acordo! Um dia bem solarengo se faz favor!
=D

11 agosto 2011

Test-Drive

Conduzir é fácil, fácil, no entanto há sempre que ter alguns cuidados; o "se conduzir não beba", o "não conduza ao telemóvel" e se possível, também tentar evitar algumas coisas menos agradáveis , como por exemplo:



A tudo isto me comprometo para, no dia de hoje, preservar a segurança de todos vós, peões e utilizadores da via pública.


Contudo, o melhor mesmo será permanecer em
locais fechados das 18:00 as 19:00.

10 agosto 2011

Era um concerto daqueles para a mesa 5 sff


Chester Bennington you just made my day!

09 agosto 2011

Imaginação, Dream, Fantaisie, Ilusión, Es war einmal, Allucinazione, ουτοπία

Imagino que um dia serei maior do que sou.
I dream that the future stretches out his hand for me to catch it.
Je fantasme que les distances sont simple défi.
Estoy seducida por la voluntad de continuar lo que empecé.
Ich sage mir die Geschichte von Cinderella: Es war einmal...
Ho le allucinazioni di un futuro che spero sarà possibile.
Ουτοπία μου είναι το δώρο μου.


Pede um desejo às estrelas.
Adormece a imaginar uma história.
Acorda a viver um sonho.
Torna os teus desejos na tua realidade.

Apenas nós temos a chave para o nosso futuro!

08 agosto 2011


Vejo o “meu futuro” a afastar-se a cada passo que dou em direcção à gare, a cada imagem que passa pela janela do comboio e a cada apeadeiro que fica para trás. Detenho-me às suas portas porque sei que não há retorno, persegui-lo seria cair no passado. Existem apenas oportunidades, e eu escrevi esta no pretérito perfeito.

E, ao final do dia, ele volta sempre para me assombrar...

05 agosto 2011

Parlez-vous français?

Voulez-vous coché avec moi?

E seja o que Deus quiser...

03 agosto 2011


Música: Don't look back in anger - Oasis

02 agosto 2011


Música: 21 guns - Green Day

17 julho 2011

Aveiro: até sempre

“Aveiro, conhecida como a "Veneza de Portugal" é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Aveiro, na região Centro e pertencente à sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 55 291 habitantes. Fica situada a cerca de 58km a noroeste de Coimbra e a cerca de 68km a sul do Porto, sendo a principal cidade da sub-região do Baixo Vouga com 398 467 habitantes, a sub-região mais populosa da região Centro e a segunda cidade mais populosa no Centro de Portugal, depois de Coimbra.”


Esta é a definição de Aveiro da wikipedia. Mas há muita coisa que ela não sabe sobre esta cidade.


Não sabe que está quase sempre vento em Aveiro. Que o vento costuma irritar os habitantes de Aveiro. Que não vale a pena tentar andar penteado no verão, ou de guarda chuva no inverno, porque acabamos sempre por ficar desgrenhados, ou com meio chapéu na mão. E muito menos sabe que basta sair de Aveiro por uns tempos para quando voltarmos, percebermos que sentimos saudades daquele vento. Percebermos que sentimos saudades da leveza que costumamos sentir naqueles dias ventosos, do conforto de sermos envolvidos por braços invisíveis, sôfregos de nos agarrar a todo o custo. Percebermos que o vento nos limpa o espírito, aclara as ideias, leva para longe pensamentos que não deviam sequer existir.


A wikipedia não sabe que a estrutura arquitectónica dos passeios de Aveiro é única. A cada 5 metros há um buraco novo. No inverno as leis da física ditam que cada um desses buracos deve ficar inundado. Ora a wikipedia não faz a menor ideia que por causa disso, é impossível manter os pés secos em Aveiro. Mas basta sairmos de Aveiro para percebermos que o objectivo de tentar levar a melhor sobre aquele percurso de obstáculos a que se chama de “passeio”, era o que nos mantinha acordados e alerta todas as manhas, enquanto percorríamos as ruas ventosas de Aveiro.


A wikipédia nem adivinha que em Aveiro as paredes são de papel. Que é possível ouvir as vizinhas de erasmus que moram em frente e os rebeldes que moram no andar de cima. Mas basta sairmos de Aveiro para percebermos que sentimos falta das festas de karaoke de polacas ou húngaras a tentarem cantar numa língua demasiado estranha para elas, ou dos rapazes do andar de cima a tentarem quebrar a monotonia e a mudar o alinhamento dos moveis todas as semanas.


A wikipedia não faz a mínima ideia que basta sair de Aveiro por uns tempos, para percebermos que o nosso lugar é e sempre será ali. No meio do redemoinho de memórias e cheiros tão familiares. No meio de Aveiro



E já agora deixa-me corrigir-te Wiki. Aveiro não tem cerca de 55 291 habitantes. Tem muitos mais. Tem o dobro se contares com todos os estudantes que por lá passaram e que nunca esqueceram aquela cidade, ou com todos os estudantes que lá estão e que não pretendem arredar pé de lá tão cedo. E não, não fica situada a cerca de 58km a noroeste de Coimbra e a cerca de 68km a sul do Porto. Fica situada nos corações de cada um desses estudantes. E já agora, fica a saber que é por isso que para onde quer que eu vá, consigo levar Aveiro sempre comigo. Porque também eu fui um desses estudantes.


Agora percebes que Aveiro é muito mais do que alguma vez podes descrever wikipedia?? Agora percebes, que hoje a única coisa que consigo dizer é um simples “Até sempre Aveiro. Um muito obrigada por tudo”



Se não percebes, um dia experimenta ir até lá. Experimenta viver lá. Experimenta passar lá os melhores 4 anos da tua vida. Experimenta conhecer lá algumas pessoas que se vão acabar por tornar parte da tua família. Experimenta cantar com orgulho e emoção “Aveiro é nosso”. Experimenta, e vais perceber tudo aquilo que eu disse até agora =)

16 julho 2011

a nossa gera...#6




Era instantâneo. Ouviam-se as primeiras notas a sair da televisão e era tudo a arranjar rápido um lugar no sofá. Os velhinhos jogos sem fronteiras, amigos.
Torcíamos por Portugal como se fosse o euro 2004 todas as semanas; havia que ficar melhor classificado que a França e a Itália, mas sobretudo que a Grécia.
Se me referirem Eládio Clímaco tenho de pensar duas vezes – à primeira engano-me e digo que é nome de empresa de ares condicionados –, mas se me disserem que era a voz dos jogos sem fronteiras – ai! – como não havia de saber tão bem! Falava sempre do Manel, do João, da Maria das equipas portuguesas como se se conhecessem realmente há muito tempo quando, na verdade – e quanto muito! – tinha partilhado com eles lugares próximos no avião até ao país da prova.
Sempre achei que éramos os maiores, só não sabíamos apostar o joker na altura certa. E o que mais gostava é que era o tipo de programa que, de tão familiar e fofinho, não permitia que qualquer pai ou mãe mandassem os garotos para a cama. Pelo menos os meus nunca se atreveram. Eu adormecia e acho que nunca via as últimas três provas, mas não ia para a cama mais cedo que isso era para os bebés.


Agora na televisão temos entretenimento que passa por gordinhos a esmifrarem-se em suor e fome. É parecido.

17 junho 2011

questão de (pouca) organização

Quando as saudades apertam, quando há trabalhos e exames para fazer, quando até as paredes se tornam interessantes de contemplar…eis que a minha preguiça me empurra para a nostalgia e dou por mim a encontrar raridades bem jeitosas no meu computador. Falo disto, lembram-se?



Fazem falta agarrados aos azulejos da cozinha a dizer quem é responsável pela limpeza de quê. É do tipo de organização doméstica mais interactiva que vi; já eficaz – do que me lembro – não foi muito…



Ainda assim, o que é limpinho limpinho é que voltava atrás a estes tempos todos os dias.

15 junho 2011

The time of my life! The time of your live! The time of our lives!

Há quem olhe para uma universidade e pense em livros, diplomas e fama. Há quem olhe como se um futuro dali pudesse nascer. Uns olham e imaginam pessoas vestidas de preto a cantar e tocar instrumentos musicais, com bandeirinhas e pandeiretas, aos pulos. Há ainda outros que vêm rios de cervejas, noites transformadas em dias e dias transformados em noite.

Eu!? Bem… Eu olho para as paredes da minha universidade e digo um ADEUS há vida que ela me proporcionou. E sabem que mais? É bem mais do que tudo o que possas pensar, tu que nunca viveste lá, ou mesmo tu que lá viveste mas só quiseste aproveitar uma das facetas que é a vida de estudante.

E na minha memória ficaram as aulas fantasmas, os profs. que não se sabem explicar, aqueles que se confundem com as perguntas inexperientes dos alunos; as aulas interessantes que nos souberam proporcionar, os senhores professores maxistas e aquelas em que me sentia demasiado burra para acompanhar.
Na memória ficaram as noites de conversa, as gargalhadas, a Nossa Senhora, os cappuccinos as 4h da manhã para manter os olhos abertos para estudar, as irritações em épocas de exames e as doidices em épocas de frequências. Ficam as sessões de maquilhagem, os 40 minutos atrasadas para o restaurante e How I met your mother visto na minha ou na tua cama, ou ainda no ‘nosso’ divã!

Mas mais que isto… Ficaram encravadas as memórias os episódios tão bonitos que ela nem nos deixa voltar a viver, de tão engraçados que são! As idas à 8 de que não há memória, as quedas no BE que todos viram menos tu. As conversas, diálogos e discussões que tiveste com todas aquelas pessoas que se lembram tão bem de ti, menos tu! Os dias seguintes a tremer e manhãs apagadas por litros de água! Sim, as memórias que nos fazem sorrir e querer voltar são aquelas que os outros te contam. Porque tu te divertiste tanto que nem tiveste tempo de guardar os momentos na tua própria memória!

Foi sim o tempo da nossa vida! Foram sim os melhores momentos que poderíamos ter imaginado! Foram sim os melhores anos que se poderia ter desejado.

E não. Se nós não tivéssemos estado em Aveiro, a cidade não seria a mesma, nós não seriamos os mesmos, todos vocês não seriam como são agora, e nem tu nem eu teríamos chegado onde estamos hoje!

Obrigado Aveiro!

15 maio 2011

À amizade por mais de 4 anos (2007-2011)



Cuidado, aqui vai uma tipa porreira, a clássica loira, fresca até à última gota. Sempre uma companhia espectacular, uma fixe e maluca. E com bom gosto pelas coisas boas da vida. A mulher da dança e companheira de shots!
É difícil por em palavras o que sentimos em 4 minutos, quanto mais em 4 anos. Mas valeram a pena e é isso que guardamos e levamos daqui. Um baú de recordações, marcadas a fogo no coração.
Dizem que daqui para a frente é sempre melhor e que ouviremos falar um do outro. Mas se o ADEUS fosse fácil, a palavra estaria repleta de alegria e não o está.
Mas aproveitei este pedaço de lençol para dizer: és-me tudo. Tornaste-te família.
Desde o compoeteohcaralho.blogspot.com até ao wewillrockyou@soton.ac.uk, muito influenciaste a minha maneira de ser. Gostei de ti desde o primeiro dia e nunca esquecerei que nos cruzámos.
Poderíamos acabar por aqui. Mas há coisas que nunca vão desaparecer: o amor, a amizade, a família, as 6 da manhã! Só agora ganhei coragem para te dizer o quanto te adoro. Amo-te tanto que não te sei amar. Mas vais-me aturar por muito tempo porque eu não te vou largar.
Muita coisa que um dia ficou num local, num tempo, para sempre. E por todos os momentos passados aqui, ali e acolá. Nunca te esqueças do que é realmente importante. Mostra sempre esse sorriso e muita sorte para o próximo passo. Faz muita gente feliz. E acima de tudo, mantém-te presente, tal como as estrelas no céu!

Os amigos são a família que escolhemos. Obrigada por o terem tornado verdade.

Foi um prazer conhecer-te!



E aqui fica um tributo a todos os que tornaram tudo isto possível!.

AVEIRO é nosso e há-de ser até morrer!! =’)

13 maio 2011

Hoje vestimos branco. Na despedida

Sentes que um tempo acabou.


Primavera de flor adormecida.



Qualquer coisa que não volta que voou.


Que foi um rio, um ar, na tua vida.



E levas em ti guardado, o choro de uma balada


Recordações do passado.



Capa negra de saudade, no momento da partida.


Segredos desta cidade. Levo comigo p’rá vida =)



Hoje vamos desfilar pela última vez pelas ruas desta cidade, que ao longo de 4 anos se tornou a nossa cidade do coração.


Hoje em contraste com o preto que orgulhosamente ostentámos no passado, vestimos branco.


Hoje somos finalistas



(Este texto tinha sido publicado ontem. O blogger fez o favor de o apagar. Não quer que sejamos finalistas. Eu também não :$!)

11 maio 2011

este não o deixo passar em branco. ai não.

Pois é, bebés, cá estamos. Quero deixar-nos apenas aquelas palavras que me parecem bem merecidas por esta altura: estamos a portar-nos bem. Apesar de ser o último – com todo o peso monumental que a palavra carrega – estamos a safar-nos à grande. Ainda não houve derramamento abismal de lágrimas nem nostalgia notoriamente demonstrada (daquela mesmo melosa, vocês sabem).


O QUE SE SEGUE É UM PARÊNTESIS NÃO ACONSELHADO A PESSOAS SENSÍVEIS

(Mas a verdade é que tenho um bicho dentro de mim que tem uma miaúfa danada do que virá a seguir, das mudanças que vamos todos ter de ultrapassar, dos rabos de pessoas que ainda vamos ter de pontapear daqui para a frente, dos potes de coragem com que vamos ter de nos encher. Porque sei que era mais fácil se estivéssemos ainda todos muito pertinho para termos um ombro logo ali ao lado para nos animar e umas mãos para nos achincalhar quando precisássemos. Digam-me que não sou a única a querer escrever um parêntesis assim. Mas digam-no baixinho sem nunca admitir, porque senão temos todos o caldo entornado e quinta vai ser uma choradeira pegada.)


E agora a verdade, aquela em que acredito mesmo: talvez não haja lágrimas nem drama porque este não há-de ser o derradeiro Enterro, porque mais destes virão, catrefadas e catrefadas de anos após anos até à altura da nossa senilidade e incontinência. E que bom que vai ser! Vamos poder andar de fraldinha e não ter de entrar mais naquelas malditas casas-de-banho do recinto.


Aproveitemos então o que estas duas noites e madrugadas nos reservam.
Gosto de vós, maltinha. E disso não se esqueçam nunca.

03 maio 2011

Parabéns a ti!

Hoje existe mais um membro da nossa familia que abandona os 21 anos e se junta ao grupo dos 22. Não é um membro deste blog, porque isto aqui é governado por meninas (o cor de rosa não engana) e ele é um bocadinho mais macho que isso. Ele é o nosso Best Male Fucking Friend (um blog que tem c*ralho no titulo acho que aguenta com isto!). Embora para um dos membros do nosso blog ele seja um bocado mais do que isso (um bocado daqueles mesmo mesmo grandes!)

Ele está sempre lá para nós. Sempre mesmo. Atura conversas que mais ninguém atura. Seca-nos as lágrimas quando é preciso. Poe-nos um sorriso nos lábios quando nem nós sabiamos ainda que era exactamente isso que estava a faltar no nosso dia.


Não sei como é que ele faz. Não sei como é que aguenta. Deve ser uma especie de super heroi. E o super poder dele é a paciência. Espero que este seja um daqueles super poderes que são proporcionais com a idade. Porque ele vai precisar.


Parabéns BS. Hoje não vamos poder estar todos aí contigo, mas para a semana mudamos isso. E eu proponho que o dia 3 de Maio seja também só na próxima semana. Por mim até pode calhar no mesmo dia que o dia 30 de Abril ;)


Espero que tenhas tido um optimo dia. Como tu mereces patriarca :)


R.

L.

M.

B.

T.

02 maio 2011

01 maio 2011

Dia da mãe



Para todas as Mães do mundo....mas em especial para a minha

(que obviamente para mim, é a MAIOR ;))

30 abril 2011

Lilly's B day

Hoje é o teu dia. Esperamos que tenhas tido direito a um dia cheio de sol, como todos nós sabemos que tu adoras :)

Estranho nao te ter cá neste dia. Estranho nao estarmos no sitio onde sempre costumamos estar. Estranho só te termos desejado um feliz aniversario por mensagem. Não costuma ser assim!


Mas ha uma coisa que não muda. Tal como em todos os outros anos, esperamos que o desejo que pedires hoje quando soprares as tuas velas se torne realidade. Esperamos que este seja um dia super especial, passado na companhia das pessoas que te adoram, e esperamos que cometas loucuras, e que festejes os teus 22 anos como deve ser (22 shots...este ano têm de ser 22 ;) )

Só que teu aniversário já é mais do que um dia especial. Já é uma tradição! E por isso nós propomos dar a volta ao calendário. E que dia 30 de abril seja so para a proxima semana!


Mas de qualquer maneira hoje, não podiamos deixar passar este dia em branco. (e para a semana repetimos!!)



Happy B day Lilly, may this day be a great day, with marshall by your side.



Love

R.
T.

B.

B.S.

A velhice está a chegar ao blog

Pois é pessoas... hoje chegamos ao momento em que mais de 1/2 das pessoas inspiradas deste blog passam para a fase de velhice depois de muita farra. Isto porque os 22 anos não são nada fáceis... Já não nos conseguimos pôr a pé quando queremos; já não conseguimos manter-nos a pé até quando queremos; os shots parecem que se tornaram mais alcoolicos; e o estômago parece que se revolta com pouco...
Pois é, os 22 não são o mesmo que os 21...
Mas sobrevive-se, não te preocupes. Já ando nisto há uns meses e ainda consigo por cá andar, apesar de a maluqueira aumentar exponencialmente a cada dia que passa!
Mas a minha funçaõ hoje não é assustar ninguém...
Como alguns disseram:
  • Faz algo de louco, como comer um bolo inteiro ou beber um copo =P
  • Daqui a uma semana beberemos 22 shots só para comemorar (olha que o estômago agora é fraquinho, não te esqueças) =P
  • Aproveita que estás no estrangeiro para fazer algo que é ilegal no teu país (será dificil no pais que estás).... espera, não é.... podes andar de topless se fores peixeira em certas cidades xD
  • ...

Seja o que for que decidires (ou decidirem por ti), aproveita, porque hoje é o teu dia. E não foi em nada ofuscado pelo Roya Wedding de ontem =P

Porque és alguem especial e mereces mais do que coisas especiais. Um óptimo dia para ti. Espero que vejas algo que não vês à muito ;)

xxxx

25 abril 2011

Os bichinhos aqui do lado já estão impacientes

....e nós também!





Faltam 11 dias :D

12 abril 2011

Com um dia de atraso....

(...mas só aqui no blog)
Parabéns :)


E o resto já nem é preciso dizer. Já estás farto de o saber;)

26 março 2011

and tomorrow is just a song away

(é favor ver na imagem duas meninas que vão voltar de londres e uma que vai voltar de coimbra)

Já começou a contagem decrescente!


Elas estão quase, quase a voltar.
E aveiro vai voltar a ser nosso :)


19 março 2011

Dia do pai

O meu está sempre lá para mim.


Por isso, só queria dizer, hoje e todos os outros dias: obrigada Pai =)

Porque as promessas são para se cumprir (e já posso riscar esta da lista)

Prometi que te escrevia este texto. Cumpro sempre o que prometo, já sabes disso!

(favor ler este texto e imaginar que é dia 24 de Janeiro)

Parabéns! Parabéns pelo dia do teu aniversário, parabéns por seres quem és, parabéns por teres alcançado o teu sonho. "Chase your dream and catch it". Lembraste? Disse-te isto há exactamente um ano atrás. E tu perseguiste-o e agarraste-o mesmo com muita força.

Hoje vais voar para longe de mim, mas vais voar para perto daquele que sempre foi o teu destino. Parabéns por teres conseguido isso :)

Um dia espero poder ir ter contigo. E poder também eu agarrar o meu sonho. Espera aí por mim sim =)?


E esta é para tu te lembrares das noites de aveiro e das pessoas que ficam aqui há tua espera. Porque esta é a tua musica. Esta é a musica das nossas noites. E porque só tu é que sabes dançar isto como deve ser ;)!

http://www.youtube.com/watch?v=f9aMmSzIHnI
(seja morena ou loira, vem balançar!)

(favor ler esta parte como se fosse dia 19 de Março)

Sempre brindámos:
"Aos mais de 4 anos e à emigração."

Faltam os "mais". Que venham eles =)!

12 março 2011

UK/Aveiro


Após um mês e pouco em terras de sua majestade posso dizer com certeza que passei 3 anos e meio de verdadeiro ERASMUS em Aveiro.

Apesar de faltarem uns tantos elementos à foto, para melhor traduzir o significado das noites aveirenses, acho que toda a gente percebe exactamente o que pretendo transmitir.
Pelo menos, quem por lá já passou...

10 março 2011

From the Queen: Carnival Night

Finally a good night of dancing!!




Carnival party, with portuguese, brazilian and latin music... the best =)




Yes, yes, it's true that parties finishies at 2 a.m. and starts like 10p.m. We are trying to make the must of it.




And tonight it was worth the walk (by foot) 'til the party =)






It was fun... But we miss our people!!

Always =)






O Enterro espera-nos ;)


09 março 2011

ele há dias assim.

Prestes a uma nova realidade, insinuei convite óbvio porque – bolas! – afinal preciso de um ego minimamente elevado para enfrentar novas feras. O entendimento não esteve nos dias dele – o teu, digo, que o meu está bem e recomenda-se.
Mando um balde de esparguete com 3 molhos diferentes fazer o que te competia a ti. Encher-me o ânimo, restaurar-me as ideias, transformar-me num bicho da deglutição. Falhou. Encheu-me o estômago, restaurou-me o peso. Transformou-me num bicho da deglutição, ao menos isso.
Podia correr pior, pensava eu. E tu, se não estivesses nas tintas para isto tudo.
Peço aquele garoto clarinho que eles insistem em não saber fazer – tanto café, céus! – e, no meio do prazer absurdo que tenho em abrir, cheia de manias, o pacote de açúcar – pimba! – todo despejado em cima do teclado do computador. Porque eu agora sou assim, levo tudo atrás. Bela merda. Agora crepita a cada letra que escrevo, como se lhe custasse e nunca o que exprimo lhe agradasse. Filho da puta.

E tu não viste nada disto, não sabes nem sentes. Nem te importa, a bem dizer. A mim também não. É só para que saibas, meu filho da mãe. Sofre o teclado que se lixa. Culpa tua.

06 março 2011

Sunday

Sundays are for…

  • Late mornings
  • Family lunches
  • Sweet deserts
  • Grandmother coffees
  • Train travels
  • Gossip magazines
  • Aveiro’s sunny afternoons
  • Dinner watching football games
  • Meet the girls after the weekend
  • Fall asleep next to you

Keep counting down the Sundays :”)

04 março 2011

Pieces

Isto deixa-me a pensar que és como aquelas sobremesas gourmet dos restaurantes chiques.

Primeiro começamos por comer com os olhos, depois provamos e damo-nos conta de que é mesmo saboroso, mais duas garfadas e já acabou.

Sabes-me sempre a pouco...

03 março 2011

Um daqueles dias em que este blog faz todo o sentido


Compõe-te, oh! caralhoooo



(foi o que eu hoje repeti para mim própria, vezes sem conta. )

13 fevereiro 2011

Parabéns cogumelo =)



Não me lembro do dia em que nasceste. Podia agora inventar e dizer que tinha sido o melhor dia da minha vida, que quando te vi achei logo que eras a coisinha mais fofa que eu já tinha visto, (e aposto que eras) mas não vou fazer isso. Não me lembro mesmo. Provavelmente achei que eras melhor para brincar que os nenucos que eu tinha, e tenho quase a certeza que fiz birra quando não me deixaram pegar em ti. Devo ter ficado com ciúmes quando perdi o estatuto de menina mais pequena da familia, e devo ter ficado frustrada quando percebi que não ias participar nos meus chás de bonecas, ou embalar nenucos comigo ou decidir que roupa é que cada boneca devia vestir. Gosto de me imaginar debruçada no teu berço e a pedir para cresceres rápido que assim não tinhas graça nenhuma :P!!


Devo ter pedido tanto, tanto, tanto, que o meu desejo se tornou realidade. E para além de ter arranjado uma companhia para os chás das bonecas, arranjei uma treinadora de luta livre, uma pessoa que me ensinou a lutar por aquilo que era meu (literalmente), uma companheira de quarto. Arranjei uma irmã.


Hoje fazes 20 anos. Posso não me lembrar do dia em que nasceste, mas lembro-me das histórias que te contei, lembro-me das coisas que me ensinaste, das coisas que eu também te ensinei (só para não parecer mal, e porque eu tinha de servir para alguma coisa), das nódoas negras que fizemos juntas, das brincadeiras, dos tempos em que partilhávamos o mesmo quarto, das vezes que me fizeste sorrir. E foram tantas ao longo destes 20 anos.
E nesses dias, eu lembro-me que te achei a coisa mais fofa do mundo, e esses foram mesmo dos melhores dias da minha vida =)

Parabéns. A ti. Que vais ser para sempre a minha irmã pequenina =)

08 fevereiro 2011

compõe-te oh! C*ralho(directamente para coimbra, porto, aveiro e southampton)

Hoje à conversa no café falava dos meus estágios e das pessoas que conheci. E lembrei-me disto: escolhemos todas passar o resto da vida a ”compor os outros”. Logo nós que admitimos que tantas vezes não nos conseguimos compor a nós próprias.

Lembrei-me do P. Mais do que um paciente foi meu companheiro. Era o meu primeiro estagio e ele foi o meu primeiro doente. Não o tratei sozinha. Ele ajudou-me. Afinal aquilo não era nenhum bicho de 7 cabeças e dei por mim a deixar a cara de medo com que tinha entrado ali e a rir-me enquanto tentava com voz autoritária manda-lo repetir o exercício, “que aquilo era para o bem dele”. O P. foi o melhor primeiro paciente que poderia ter tido. Deu-me a confiança que eu precisava, deu-me a motivação que me faltava. Teve alta no meu último dia de estágio. Coincidência. Mas o trabalho dele estava feito. E o meu também.

Lembro-me também da Dona E. Difícil captar a sua atenção, quando eu estava a competir com bombeiros novos. Ganhavam os bombeiros obviamente, qual é que era a duvida xD? Sem papas na língua, todos os dias me dizia que estava ali contra a vontade. Fui eu quem lhe disse que não precisava de voltar mais. Fui eu que a vi chorar a pedir para não a mandar embora. Afinal, a vontade da senhora era diferente daquela que ela tinha defendido com unhas e dentes. Uma companhia. Um momento diferente da monotonia do seu dia.

E depois havia o Sr M. Alentejano de gema. Um raio de sol no meu dia. Sabia como me por um sorriso na cara. Um dia experimentei incluir uma bola na sessão de tratamento. Nesse dia parecia ser de novo um rapaz de 13 anos que jogava à bola com os amigos nos descampados do Alentejo. Passámos a jogar os 2 todos os dias no fim do tratamento. E ele passou a ter todos os dias um sorriso de menino =).

Sr J. O meu grande desafio. Como aliviar um sofrimento que já nenhum medicamento era capaz de aliviar? Um dia experimentei uma coisa tão simples. Almofadas a suportar o corpo que ultimamente lhe pesava tanto (apesar dos 20 kg perdidos), uma palavra de conforto, e um toque de embalo até que fechasse os olhos num sono quase profundo. Disse-me que já não descansava como naquele dia à muito tempo. Disse-lhe que então iria voltar a fazer o mesmo o resto dos dias. E fiz. Enquanto pude.

Faltam mais. Não muitos mais que a minha experiência é curta. E mesmo que por vezes os nomes se desvaneçam da memória, ficam sempre as caras. Escolhemos passar o resto da vida a compor os outros, porque descobrimos que de alguma maneira eles também acabam por nos compor a nós. De uma forma mais subtil também eles nos dizem ”Compõe-te oh! C*ralho”

07 fevereiro 2011

este não tem título porque eu não quero.


Há coisas que nunca mudam. O nervosismo do primeiro dia, os treme-tremes da praxe, os momentos de dúvida, o ‘foda-se, já me safei!’ quando o ponteiro bate a hora de sair. Continuam todos lá, mais presentes que nunca.


Mas vocês andam por lá; acreditem que vos vejo nas esquinas dos corredores em que me perco porque – enfim! – sou sempre aquele desastre desorientado. Sobretudo nos momentos em que a confiança tirou umas horas de folga, vocês aparecem e esperam-me do lado de fora para partilharmos os momentos hilariantes da minha falta de jeito.


E depois há coisas que mudam muito. A que vou notando mais por estes tempos é o sabor diferente dos cappuccinos. Nem é falta de açúcar, nem café a mais. Afinal, eram as teorias e as conversas e as galhofas descabidas que adoçavam o sacana.


Um dia voltamos todos a tomar um dos bons. Daqueles que só nós sabemos fazer. Prometam.

Daqui Coimbra envia as saudades mais arrebatadoras para Aveiro e Southampton.

01 fevereiro 2011

From the Queen’s Kingdom‏

[sim sim, eu sei, já não tenho imaginação para outro título. Mas o que é que querem, dei tanto a volta à cabeça para este que esgotei todos os meus neurónios.]

Bem, talvez estivessem à espera de um relato de acontecimentos daqui desta ilha de outra língua, visto este ser o primeiro post internacional. Mas não, talvez não vá ser nada disso. Aliás, não será mesmo!

E isto porquê!? Porque hoje aconteceu uma tal coisa que bate tudo o que poderia ter para contar.
Hoje vimos ÓVNIS!! Sim sim, gozem à vontade. Mas se vissem o que nós vimos, achavam o mesmo!
Então, estávamos nós as duas, pessoas normais e completamente geladas, a caminho de casa, quando olhámos o céu estrelado e vimos três luzes gigantes! Sim, gigantes porque do ponto de vista em que comparado com as estrelas eram umas dezenas de vezes maiores a olho nu, são gigantes! E não, não era um avião, pois os aviões levam as luzes a piscar e nunca têm aquelas luzes nem daquele tamanho nem daquela cor que nós vimos.
E então continuámos o nosso caminho para casa a interrogar-nos do que se poderia tratar, quando aparecem mais 2 luzes, um pouco mais atrás das primeiras 3. E quando começamos a questionar se serão mesmo alliens, as três primeiras começam a diminuir, e assim do nada, desaparecem. E nós: WHATAFUCK?”
Encaminhámo-nos para casa para termos a quem perguntar se este tipo de luzes era normal nos céus britânicos. E quando pomos tal hipóteses, não é que as outras duas luzes se apagam!? Enfim. Chegámos a casa ainda com esperança que fosse algo de normal por estes lados. Mas não! Nada como tal foi visto por olhos britânicos.

E então concluímos. Foram ÓVNIS. E ainda bem que não tirámos fotos porque podiam sempre tentar roubar-nos as provas da sua existência!!

Weird….
You will hear from us soon. We hope!

24 janeiro 2011

vou-vos contar uma história a ver se entendemos todos

Somos claramente um grupo do catano. Para lá do fenomenal, não duvidem. Reunimos características perfeitamente inalcançáveis à maioria dos seres que existem por cá. Juntos atingimos um equilíbrio que poucos equilibristas dominam…e nem precisamos de andar na corda bamba.

Ora, disto não se vê lá fora. Somos edição limitada. Nem os ferrero rocher são capazes de tal; são sazonais e temos pena. Agora nós…nós somos bem melhores até que os gelados da olá que só existem durante 3-5 dias no verão.

E isto foi tudo estratégia. Chama-se exportação. Escolhemos dois dos nossos melhores exemplares e exportámo-los porque sabemos que terão muito para ensinar à maltinha britânica.


Porque afinal sempre foi a isto que brindámos, à emigração.

Aguardamos assim os relatórios referentes ao reconhecimento de terreno, caracterização dessa nova espécie tão peculiar e, por favor, com p.s.’s gigantes contendo a explicação de como o restante grupo que por cá se encontra a suportar a missão tem características tão mais cativantes que os nativos.

23 janeiro 2011

17 janeiro 2011

Circunstâncias #2

hoje concluí que não importa o esforço que faço pelos outros, as vezes que os ajudo, as vezes que minto para os ajudar, as vezes que perdoo... não importa porque, por mais que as pessoas digam, que te sejam próximas, não muda o facto de chegada a hora só pensarem nelas.


de entre isto tudo esperava algum reconhecimento. fiz as minhas escolhas, mas nunca te esqueci no meio do caminho e fiz o máximo que podia, esquecendo-me de mim. e tu esquecendo-te de mim...

o único consolo que fica...é que fui eu. sou mais por isso. sinto que no final do dia fiz o mais que podia para te por um sorriso na cara. sim, esquecendo-me de mim.


ah, obrigada mãe. nunca tinha percebido realmente as tuas palavras, agora sei o que querias dizer. alguns de nós não estão preparados para o mundo cão, não...

06 janeiro 2011

Porque também não me podia esquecer de ti

E para ti, faltam-me as palavras. Nunca precisámos verdadeiramente de palavras. Sempre nos entendemos melhor sem elas. É por isto que eu não gosto de palavras. São tão pequeninas. Não cabe lá tudo. E tu, sempre percebeste isso. E é por isso que me custa tanto escrever-te alguma coisa. Porque nunca vai ter metade do significado que eu queria que tivesse. Hoje ia para sair de casa, e adivinha? Não sabia onde tinha as chaves. Nunca sei! Virei-me para a porta e abri a boca. Ia-te perguntar onde é que eu tinha deixado as chaves. Tu eras aquela que sabias sempre onde estavam as coisas na minha vida. Adivinhavas sempre o que eu precisava, do que eu andava à procura (e não, não me estou a referir só às chaves). E eras tu que com um sorriso e um olhar que dizia “se não fosse eu…” (ves...nunca precisámos de palavras mesmo) me apontavas na direcção certa. Se não fosses tu…se não fosses tu eu não era a pessoa que sou hoje.

Hoje não me ias responder, se te perguntasse onde tinha deixado as minhas chaves. Não estavas aqui. Mas, tive a ligeira impressão que se te ligasse ias saber onde é que elas estavam. Porque tu conheces-me de cor. Conheces todos os cantos da minha vida.

Quando voltares, não vou precisar de te dizer nada pois não? Vai estar escrito na minha cara.