27 outubro 2009

Carinho de amigo

Ele deitou-se ao lado dela. Na inocência da amizade. Mas então ela encostou a sua cabeça no seu peito e abraçou-o. Ele respirou fundo e acariciou-lhe os cabelos. Ambos precisavam de carinho, e tinham tanto para dar. E assim partilharam a primeira noite juntos. Puros amigos que precisavam da companhia de alguém naquela noite. Mas então ele teve de se levantar, e sem saber se por algum hábito antigo ou por algum sentimento que se despertou naquela noite, beijou-a na testa como que dizendo “Já venho querida, espera por mim”.




Ela sentiu as carícias dele no cabelo. Sentiu-se bem e quis retribuir o gesto. Mas não foi capaz de o acariciar. Isso trazia-lhe demasiadas recordações. Recordações antigas de uma vida passada. Recordações recentes de um abraço no final de uma noite passada como que por engano. Pôde apenas abraçá-lo e receber as carícias dele. E assim adormeceu nos braços de um bom amigo que havia descoberto há bem pouco tempo.



Acordou com a agitação dele ao levantar-se, e ao dar-lhe um beijo de despedida antes de sair da cama. Toda a noite tinha corrido com naturalidade. Dois simples amigos que precisavam de carinho. Mas aquele beijo foi estranho. Parecia que havia uma cumplicidade onde não podia existir, uma intimidade que nunca tinha tido oportunidade de se formar. Ela achou estranho, mas continuou a sentir-se bem. Naquele momento estava preenchida e sentia-se completa. Finalmente esquecera o outro. Não tinha corrido para ele quando soubera que ele estava sozinho na cama. Tinha permanecido ali, nos braços dele. E passou uma das melhores noites dos últimos meses como recompensa.








05.Agosto.2009



26 outubro 2009

'Magaida'



Hoje e o teu dia! PARABÉNS!



Já estás nos 20 aninhos ah!? Na idade de casar e ter filhos não é? =P







Já lá vão quê? 15 anos desde que nos conhecemos? =)



Crescemos juntas. Partilhámos aventuras que não passam pela cabeça de ninguém. Vimos pessoas desaparecer à frente dos nossos olhos. Lavámos os pés no meio de rotundas. Discutimos e derramámos lágrimas por disputas infantis [mas que na altura tinham tanto sentido]. Vivemos momentos únicos.

Conhecemo-nos e vimo-nos crescer e mudar. Mudanças nem sempre positivas. Mas nunca é tarde para as remendar certo?! Estou a aprender que não! E cada novo momento que tenho oportunidade de viver contigo me diz que a nossa amizade nunca vai acabar. Por mais anos que possamos permanecer distantes, por mais episódios da nossa vida que não partilhemos. No fim acabaremos por nos juntar de novo e chorar pelos momentos perdidos, e sorrir por aqueles que teremos ainda oportunidade de partilhar.







Queria só deixar aqui escrito que és uma pessoa muito importante para mim. Ensinas-me coisas, sem talvez reparares que o fazes. Mostras-me outras perspectivas que nunca me haviam passado pela cabeça, mas que fazem todo o sentido!





Sem querer menosprezar o resto do ‘gado’ a quem amo também muito, a todos vocês, por cada pequena característica que cada um tem! Mas hoje é o teu dia! Por isso a atenção vai para ti! =)







Significas tanto para mim, por teres permanecido do meu lado mesmo nos anos maus. És importante para mim porque me conheces como eu sou, me aceitas assim, e por eu não ter vergonha de te mostrar no que me tornei. Porque és minha amiga! E na amizade não há espaço para timidez nem para receios de opiniões contrárias! Porque tudo se resolve! Nem que seja com uma boa garrafa de vinho! =P







[poria agora uma imagem de dois dedos mindinhos a serem puxados em direcções contrárias, mas não encontrei nenhuma... Mas tu percebes não percebes? E se eles ficavam deformados a seguir!!]

25 outubro 2009

quando for grande quero ser como ele!

[galinha velha faz boa canja. ai faz faz. {9}09.Sepang]




Praticamente escusado escrever. Mas cá vai.







Congratulazioni, Rossifumi.

(mesmo com aquela pronúncia italiana impecável.)





K.O. KArma


Engracei com a maneira que o Karma tem de COMPLICAR e RESOLVER as coisas.
Embrulha-nos tudo. Faz com que a nossa linha de vida fique tão baralhada como a linha de raciocínio de um problema matemático bem difícil. Tira-nos o tapete debaixo dos pés. Baixa-nos a guarda. Dá-nos um dia tão mau, que só apetece ficar entre os lençóis. Leva as pessoas que amamos para longe, muito longe.
E quando pensamos:"epa, puta de vida...mas tem de ser assim...", o Karma vem com as suas pantufas, aquelas que ele calça para não se fazer ouvir chegar, e pum! ou vash!, puxa da varinha, faz abracadabra e compõe tudo (todos os pequenos caralhinhos). E por momentos fica tudo bem. As coisas resolvem-se. O tapete volta. O dia amanhece tão colorido, como se tivéssemos fumado da boa, e até elefantes cor-de-rosa vemos a ajudar velhinhas a atravessar passadeiras.
Mas de repente, só porque não deve ter tido sorte com a Sra Karma naquela noite ou lhe chegou uma conta astronómica da luz que os putos Karma gastaram com a super PS2, chega com as botas de guerra, com um grande estardalhaço, pega em nós (não de uma forma carinhosa) e leva-nos a fazer, dizer, pensar, mostrar coisas que nos magoam..e que magoam os outros...e por conseguinte nos magoam também.
KARMA? Engracei com a maneira tão humana como vives. A maneira tão humana como te conduzes a ti próprio. Será que te apercebeste que és como nós?
Ah, lose the moustache. Não te dá assim um ar tão autoritário.

24 outubro 2009

Lesson learned?

Obrigada.


Apesar de apenas palavras, fazem um sentido incrível. Não é que de repente deixe de te amar. Só fiquei desiludida. É normal isso acontecer com as pessoas que amamos. É assim que sabemos que estamos a crescer na relação. Tu sabes disso. Já to disse muitas vezes.

E também é assim que sabemos que as amamos. Que nos fazem falta.

Mas não foste a única. Os outros só não sabem porque não lhes disse. Ou porque através das palavras indirectas que lhes disse, não perceberam. Tenho pena que assim seja. Tenho pena que me digam que me adoram e, no entanto, não me percebam. E não percebam que me magoam. Enfim...

que posso pedir?

Whatever


Depois de todo o esforço que fazes, vais-te tornado invisível aos poucos. Vais deixando que os outros que dizem gostar de ti, te magoem. Apesar de toda essa mistura de sentimentos, acreditas que é só a tua imaginação. Que estás a ser rídicula. Mas não. É o que tu sentes. E é ao mesmo tempo o que os outros desvalorizam. Os teus sentimentos. Porque te dizem:"não voltes a vir para ao pé de mim chorar por causa das tuas pequenas crises". Ou coisa assim. E está tudo bem. Tu é que crias tudo na tua cabeça. Tu é que estás a exagerar. Os outros apenas se empenham a desvalorizar. Mesmo que lhes digas. Mesmo que partilhes. Mesmo que chores e te vejam a chorar. E no final já não há vontade de contar nada. De partilhar nada. Só a vontade de guardares para ti o que sentes. De voltares ao pequeno lugar escuro, que tanto te assusta. Que te faz acreditar não seres capaz de viver sem ele. Porque não tens monstros normais. Medos normais. E os outros não percebem. O que é que sobra? Contares contigo mesma. Fechares-te em ti mesma. Porque os outros te desvalorizam. E é neste momento que te apercebes que se desaparecesses não faria grande mal. Não causaria metade do sofrimento. Serias só tu. Como, de resto, és tantas vezes.

Um ano depois...



Foi há um ano. Há um ano estavas tu a soprar as velas enterradas num bolo feito de gomas. Há um ano estavas tu a abrir uma prenda que escondia uma t-shirt com um chupa. Há um ano estávamos nós a caminho do Integra-te! para a meio voltarmos para casa. Há um ano… Parece que foi há apenas uns meses que te fui achar no quarto com as primeiras lágrimas nos olhos. Lágrimas de alegria. Lágrimas de felicidade. Lágrimas com as quais eu não soube lidar. E digo-te a verdade: continuo sem saber como lidar. Apesar de parecer muito à vontade com elas, essas lágrimas fazem-me confusão. Eu sei que estas a sorrir através delas. Mas só quero que elas parem! Porque… qual é mesma a frase…?... «Compõe-te, oh! caralho» =)






Mas, sinceramente, que derrames muitas mais lágrimas destas, que sorrias imensas mais vezes através de gotas de água salgada a brotarem-te dos teus canais lacrimais. Porque, digas o que disseres, tentes discursar qualquer conjunto de frases disparatado, tu mereces! Mereces todos os esforços! Mereces todas as atenções! Mereces todas as tentativas de te agradar! Porque ninguém te iguala em imaginação. Ninguém te supera em compreensão.






Por todas as horas passadas a ouvir-me disparatar. Por todas as minutos passadas a rir à mesa. Por todos os segundos a engolir uma mistura de bebidas com teor alcoólico duvidoso que no final dá um resultado doce a que dão o nome de bubblicious.






Por todos os momentos…








* Adoro-te para lá de caralhinho *










23 outubro 2009

23.Outubro.(0/8) 9


Somos meros pedacinhos de gente que passeia por cá a sua existência. Tão insignificantezinhos. E, no entanto, vocês mostram-me todos os dias que, mesmo sendo um pedacinho de nheca do ponto negro gigante que é esta galáxia, a mais pequena acção tem um significado enormíssimo e muda tanto tudo. Vocês tornam tudo tão mais fácil.





Fazemos escolhas. Porque algures o karma nos aguarda com uma mão cheia de decisões que temos de tomar, de percursos que temos de fazer, de pessoas perdidas que temos de achar. E, no entanto, vocês mostram-me todos os dias que, embora sendo aquele grãozinho de açúcar que falta para que se torne doce, a diferença se faz precisamente aí. Porque convosco eu não tive de escolher nada. Vocês tornam tudo tão mais fácil.





Por isso, parabéns. Sim, a vocês.
Não simplesmente porque a vossa existência faz anos, mas sim porque existem aqui, agora e têm a infinita capacidade de me deixar existir convosco.




Ora, existamos juntos.


[e o esforço que foi enfiar a Britney na foto?! :)]
(e depois venha isto...)



21 outubro 2009

«We should totally buy a bar!»



Estou eu à mesa com a dRiMna e a MissElliot [a mesa da cozinha onde todas as nossas teorias loucas e geniais aparecem das mais disparatadas conversas] quando nos surge a ideia de abrirmos um bar. [Somos seguidoras assíduas de How I Met Your Mother, e todas achámos a ideia de abrir um bar um máximo]

Mas a questão que desencadeou um mar de gargalhadas e explicações e conclusões cada vez mais elucidativas de como seria o nosso bar não foi a questão de abrir um bar. Mas sim o nome que lhe daríamos. Não pensámos em nenhum nome como Puzzles como Barney Stinson e Ted Mosby . Pensámos num nome que mudaria consoante o número de pessoas que frequentaria o nosso bar.

Isto tudo surgiu devido a uma ida a um bar chamado Sagitário. E então a dRiMna sugere a ideia de um bar chamado Virgem! E aí é que tudo se desencadeou…

Abrir um bar chamado Virgem, em que apenas o seria até a primeira pessoa lá entrar. Mas ao longo do tempo, o nome mudaria [que ideia extraordinariamente genial: um nome que muda com o passar do tempo]. Depois haveria uma escala que ter-se-ia que seguir. À medida que o número de clientes aumentasse, o nome passaria por vários estádios. Passaria de «Virgem» para «Normalzinha», acabando em «Chicholina» [com a frase de apresentação: "Entra, cabem cá muitos"], passando por nomes como «Meia Rodada», «Cuidado, 'tás a ficar pega» e «Oficialmente Badalhoca».

18 outubro 2009

teoria # 2 – FantaStick




Aqui vai mais uma teoria. E esta é inovadora. Mesmo. Uma grande ideia por patentear. (Temos que nos lembrar de ler isto quando estivermos desempregadas e mães de 10 filhos – adoptados, note-se!)



Consiste num novo conceito para o preservativo. Liga-o à ideia de amor e alguma badalhoquice (mas já o era, de qualquer modo). A parte inovadora, como visível na imagem de cima, é o seu reservatório em forma de coração com marcas de medição.



A ideia é simples: permitir a medição do amor que ele nutre por ela pela quantidade de sémen produzido. O nome fill up my <3 aparece como que estampado (com as novas tecnologias tudo é possível… a Harmony já tem os G-Sensation em Braille) de modo a dar mais um incentivo ao casal.



Sugere-se como nome para a marca: FantaStick – demasiadamente galhofeira para ser levado a mal, dirigido para público jovem que percebe destes trocadilhos em inglês e sonante, vá.


[dRiMna]
[MissElliot]
[morgaine]

13 outubro 2009

=) ...sem motivos!?




Há dias estúpidos na vida.



Daqueles dias em que se acorda e se está simplesmente alegre. Porquê? Ninguém sabe. Nem nós próprios, porque não há motivo aparente, não há razão para tanto euforia.



Poderá ser porque simplesmente dormimos bem, as horas suficientes, e carregámos as baterias que à muito andavam em baixo?



Será porque no fundo temos algum motivo escondido que nos faz sorrir, e nestes dias não conseguimos esconder esse sorriso e ele transparece e alegra todos os que estão à nossa volta?



Ou será simplesmente porque de vez em quando nos damos conta que estamos aqui, que estamos vivos, e que se não formos nós a sorrir, ninguém o fará por nós?



Seja como for, existem dias assim. E alegremo-nos por eles. Porque são eles que mostram o melhor de nós. São eles que fazem transparecer toda a alegria de que somos capazes de sentir. São eles que mostram a nossa vontade de viver e de usufruir todos os pequenos momentos que, se bem aproveitados, podem tornar-se nos maiores momentos da nossa existência.



[Para te responder missElliot… estes dias realmente existem, e são aqueles que, sem motivos visíveis, nos trazem mais alegria e nos estampam os sorrisos mais verdadeiros nos lábio]


12 outubro 2009

olha que...


Que mania é esta de combinarmos fazer as coisas a horas certas?!





Ele é uma e meia, quatro menos vinte ou dez para as onze. Nunca três e quarenta e oito ou seis e vinte sete.





E pior...quando é que aprendemos que não é por isso que elas se tornam a coisa certa a fazer?

10 outubro 2009

Demasiada 5-hidroxitriptamina, eu sei...

E quando estamos bem?
Quando tudo faz sentido, quando nos sentimos em harmonia...
Quando estamos bem o que fazemos?

Não nos podemos queixar. Porque estamos bem. Porque então seríamos ridículos e aí veríamos que, na verdade, não estamos bem.

Há tantos textos de pessoas que se sentem mal.
Pessoas tristes, pessoas desesperadas.
Textos tristes, textos desesperados, textos irónicos...

Porque será que raramente alguém escreve sobre quando está bem?
Não tem tempo? Anda demasiado absorvida pelas novas cores que o mundo ganhou?
Porque não damos mais valor ao nosso sorriso?

É que vale mais. Muito mais.
Vale pelo tempo desperdiçado a chorar, a pensar que não há solução. Vale pelo sentimento bom que transmitimos aos que amamos (e nos amam), que não gostam de nos ver sofrer. Vale pela força hercúlea que ganhamos para fazer as coisas, enfrentar os problemas.

Mas dos dias bons, desse sorriso, quase ninguém fala. E não sejamos ingénuos (há falta de pior =]), esses dias existem. É por esses dias que esperamos.

Por isso lanço o desafio: escrevam sobre um dia bom. Publiquem o vosso texto ou guardem-no para vocês. Mas escrevam.

(Enquanto escrevia este texto, ouvi um anúncio na rádio sobre um remédio para piolhos. No dia em que o inventaram, as pessoas não estavam num dia bom:
"- quantos anos tens?
- não sei, mas piolhos tenho muitos!"
slogan: "piolhos? Tire essa ideia da cabeça!"
No entanto, escreveram.)

09 outubro 2009

Renovação


A cada dia que passa cresço mais um pouco.
Porque acredito em ti.
Porque me desiludes.
Porque eu te desiludo.
Porque aprendo a conhecer-te melhor.
Porque me deixas conhecer-te melhor.
Porque caminho acompanhada num trilho novo para mim.
Porque choro por tua causa, quando prometi que não o faria.

Porque sei, que quando acabar, terei crescido da forma certa. No tempo certo.
Simplesmente porque aconteceu, quando aconteceu.

Morningside



[15.Junho]
Amanheceu.
Como qualquer outra manhã.
Espreguiça-se na esperança que isso alivie o seu dia.
Preguiçosamente, vira-se na cama.
Levanta a cabeça surpresa por o ainda encontrar lá.
Mãos juntas, como se rezasse; uma expresssão de paz; um sorriso maroto, como se também nos seus sonhos fosse a força de vida que é todos os dias, quando acordado. O cabelo revolto.
Solta um riso. Porque o apanhou tão indefeso. Porque é de manhã. Porque ele ainda lá está.
Faz-lhe uma festa na testa, que se enruga por momentos, como se de repente se desse conta que alguém o encontra com a guarda tão baixa.
Atira com os lençóis e dirige-se para a casa de banho, a cantarolar, mas não sem antes o beijar levemente na testa e deixar um: “gosto de ti...” preso à sua pele.
Tropeça na roupa dele a caminho da casa de banho. Ri-se. Ele é tão real. Quão mais real poderia ser do que tropeçar na roupa dele? Ter a certeza que ainda lá está?
- Ris-te assim tanto de manhã?
Estaca onde está, com o braço a meio gesto de pegar na sua roupa. Volta-se surpresa por ter sido apanhada.
- Acordei-te? Desculpa...
- Sabes uma coisa? – diz ainda de olhos fechados.
- Diz...
- Não gosto de ser observado enquanto durmo... – e os cantos dos seus lábios levantam-se para formar um sorriso brincalhão.
Ri-se. Vira-se para ir à casa de banho.
- Mas o beijo soube bem...
É a vez dos cantos dos seus lábios formarem um sorriso.
- Agora anda cá, que é fim de semana e eu ainda estou cá...
Sim. Ele ainda lá está.

Doce manhã. =P

06 outubro 2009

18.agosto

Obrigaste-me a sentar naquela mesa e não qualquer outra das vinte e três que o café tinha. (Contei-as enquanto não falámos.) Porque já sabias que aquela era, ia ser especial.
Pegaste na minha mão e deste um beijo na sua palma. (Face anterior da mão. Porque foi isto que o Seeley me ensinou a chamar-lhe.)





E não fosse o teu

“É para que te lembres que é precisamente aí que eu estou. Mas pior...é aí que eu quero estar.”
e eu tinha esquecido. Juro que tinha, pelo menos, tentado.

04 outubro 2009

teoria #1 - buracos

A vida é uma estrada cheiinha de buracos.


Estes buracos simbolizam as pessoas especiais. Entenda-se por especiais as pessoas-com-as-quais-queremos-partilhar-mais-do-que-repenicados-beijinhos-na-cara.
Estes buracos podem ser mais ou menos profundos. Têm em geral, agarrada à margem, uma corda. Fina ou grossa, cujo calibre é proporcional à força de atracção com que esses seres especiais nos puxam em direcção a eles.


Insistimos em cair nestes buracos. Por mais que nos magoemos e que, por vezes, esteja mais do que provado que não é a coisa mais correcta...caímos.


Mas não desanimem. Há sempre opções.

  1. A corda tem a capacidade de se tornar mais forte, o que nos permite trepar de volta à estrada até encontrarmos outro buraco e tornarmos a cair;
  2. Podemos sempre tentar contornar estes buracos para não cair [opção de concretização deveras complexa];
  3. ...Largar a corda e deixarmo-nos cair. É arriscar, sim...mas a recompensa pode valer a queda.

[dRiMna]

[missElliot]

[morgaine]

birth


Aveiro.

Início do 2º semestre do 1º ano da universidade.

Missão: viver. juntas.


3 indivíduas juntas no mesmo apartamento.

Em vez de esgotarmos os nossos esforços a matarmo-nos umas às outras, decidimos tornar a nossa habitação numa república. Mas depois pensámos: para quê ser igual aos outros? Aqui seremos uma monarquia! Como era um nome muito comprido que poderíamos esquecer, resolvemos dar o nome de KIA àquilo que é realmente uma república sem o ser.


Desenvolvimento da missão: vamos sobrevivendo. Manteremos o contacto enquanto aqui estivermos.


over and out


[dRiMna]

[missElliot]

[morgaine]