31 março 2012

e voltamos ao mesmo...


Já é quase abril. E para nós isso só pode dizer uma coisa.

Mais uma vez entramos oficialmente no estado "countdown"



Qualquer dia voltamos lá só mesmo para provarmos que estamos vivas (ainda :P!!)

16 março 2012

É como tudo!



Os dias maus são como tudo. Vão e vêm. Vêm e ficam. Ficam e instalam-se. E se não soubermos bater o pé, eles fazem a cama ao lado da nossa, e não arredam pé da nossa casa. É mesmo isso. Os dias maus são como tudo. Se os quisermos dispersar, teremos de saber como pegar na vassoura e corrê-los da nossa casa para fora. Não é fácil fazê-lo sozinhos. Pegar na vassoura por vezes é-nos dificultado pela diminuição da força muscular dos músculos dos nossos membros superiores. Por vezes é dificultado pela perda de vontade de tentar. Às vezes somos apenas nós que dificultamos a nossa própria ascensão ao poder, por darmos demasiado valor, ou demasiado pouco, às repercussões que um mau dia pode ter nas imediações da nossa vida.

Sim, os maus dias são como tudo. Se os queremos fora, temos de descobrir os nossos pontos fortes, amarrá-los bem ao nosso peito, gritá-los com toda a voz, e defender o nosso território do que não queremos lá intrometido.


Resumindo, os maus dias apenas existem se nos deixarmos esquecer de todos os bons que vieram antes deles.

14 março 2012

Há dias assim…



Aquele sentimento de impotência. Aquela sensação de não saber o que fazer. Aquela vontade de querer produzir milagres, e não saber como é que estes se encomendam. A impotência contra a dor e a incapacidade de alívio.
Há dias assim… Em que a vontade de desistir prevalece ao optimismo que se traz todos os dias na mala.

E seria tão mais fácil ceder do que lutar. Às vezes…

09 março 2012

Passatempo: Foto da semana - Liadan



Ora muito bem, respondendo ao desafio da caffeine'neurotoxin, aqui estão as minhas fotos. Os momentos/lugares que me marcaram esta semana. E passo a explicar:

  • Ambas as fotos foram tiradas no mesmo momento, dia 7 de Março, pelas 7h45 am.
  • A primeira representa o nascer do sol, e lá naquela pontinha do cais, tinha estado eu, minutos antes, a alongar o corpo, depois de 25 minutinhos de corrida;
  • A segunda foto era a vista que tinha, se virada para a foto de cima, olhasse para a minha direita (se é que me fiz entender).
E pronto, acho que mereço o kinder porque, por mais que procurem, não têm destas vistas aí pelo continente. E que por mais que digam que sim, ninguém apreciou o narcer do sol da forma como eu o fiz neste dia!

06 março 2012

Mas que raio...!?


Já tinha ouvido falar destas novas engenhocas... Mas a sério, quem é que raio quer andar com um telefone pendurado no bolso? O objectivo dos telemóveis não é não andarmos com fios atrás, serem práticos e portáteis!?

Enfim, vai-se lá perceber a mente destes inventores! 
Gente que não sabe o que quer, ou o que há-de criar de novo...

01 março 2012

Fuck off age!!



À pouco mais de um ano era capaz de dormir 5 horas. Por vezes menos. Outras vezes mesmo nada. Não dormia simplesmente. Era uma perda de tempo fazer tal coisa, com tantas outras melhores para fazer.

À pouco mais de um ano tinha a vida bem mais atarefada. Mais atarefada e dormia menos. Muito menos. Às vezes mesmo nada.

Presentemente, sou capaz de dormir 7 horas e acordar como se ainda nem pela cama tivesse passado desde o dia anterior. 7 horas, e é como se de nada se tratasse.

Presentemente, a vida parece ser bem mais calma, apesar de mais complexa, e durmo 7 horas. 7 horas, que parecem nada.

À pouco mais de um ano tinha muito com que me preocupar. No meio de aulas, frequências, trabalhos, noites, festas, jantares, convívio, amigos, casa e tantas outras coisas, a preocupação residia no tempo disponível para não dormir e aquele que restava para fechar os olhos. À pouco mais de um ano a vida era bem mais atarefada. Mais atarefada na medida em que não se fazia nada de jeito, mas havia sempre algo para fazer. Vendo bem, a vida à pouco mais de um ano era bem mais atarefada por ser tão cheia de uma vida tão despreocupada como só aquela.

Presentemente, há todo um mundo de cenas sem vida com que se preocupar. Entre trabalhos, casa, refeições, fins-de-semana e exercício físico, nada grita tanto por vida como gritavam aqueles seres que viveram juntos à pouco mais de um ano. Sim, presentemente a vida é calma, mas bem mais complexa do que qualquer despreocupação poderia ser.

E a questão, depois de tanto desejar a irresponsabilidade de tempos que não voltam, é a seguinte: é a isto que chama de crescer?

E mais, mas que raio de ideia é não conseguir aguentar de pé com olhos bem abertos depois de 7 horas na sorna quando à pouco mais de um ano 5 horas de olhos fechados era o suficiente, e às vezes até de mais?

É isto que significa ter 23 anos!?
Não quero!!