26 dezembro 2010

Quais férias!?

E chamam a isto férias!? De Natal!?
O Natal já passou, e continuo sem tempo para respirar. É compras pr'áqui, é cafés para ali, é consultas um dia, é passeios no outro. É cozinhar durante horas e comer durante dias. É trabalhos a acumular e as lentes a secar com a luz do pc.
É uma lista enorme de coisas para fazer, e o dito 'Pai Natal' fez o favor de não riscar nenhuma por mim... Mas que se resolver riscar, que acabe lá com os trabalho e as lentes a secar, que com o resto posso eu bem!! E acrescentar umas boas horas de sono, também não ficaria nada mal...


Se isto são férias, gostava de saber o que se devia chamar ao início dos semestres, que sou bem capaz de fazer bem menos que neste últimos dias!

24 dezembro 2010

A mensagem normal da época!


aadagio, dRiMna, Liadan, whatsername. & caffeine'neurotoxin vêm por este meio desejar um Feliz Natal a todos os cibernautas que aqui vêm parar. Um Natal como cada um de vocês deseja, seja com a família e com prendinhas, seja apenas mais um jantar normal. Desejamo-vos o que os vossos desejos se realizem!


Tomei a liberdade de falar por todas as mininas do 'compõe-te' [se me quiserem bater, esperem até Janeiro, se faz fabor!]



Uma Boa Época Natalícia Pessoas!

20 dezembro 2010

For good times and bad times...

No outro dia dia dei por mim a pensar que estamos crescidos.
Dei por mim a pensar que é tão fácil de fazer planos quando nos parece que vamos ter a eternidade juntos.
Como no início. Como tudo aquilo que fizemos.


As noites a ver filmes e a dormir todos juntos no chão. Os jantares e os risos.
As brincadeiras e uma familia que surgiu... as tradições que formámos... as noites. As conversas.
Deixem-me dizer que sinto saudades.. porque crescemos e hoje cada um faz pela sua vida. E fará. Não há como fugir.
Os tempos não voltarão ao mesmo, porque não é possível. Mas se o tempo voltasse atrás, teria aberto outra vez o meu coração a todos vós... porque se não fossem tão especiais e eu não fosse sentir Tanto a vossa falta em casa não estaria a chorar que nem uma piegas.. não doeria tanto.
Ouvir dizer que estão a empacotar as vossas coisas.. que para o ano não estarão lá. Porque crescemos.
Para mim (e para o meu telemóvel) sempre serão a Estábica, o Superconinhas, a Mini Me, a M. Lontra e M. Vesga.
Boa sorte para tudo. Amo-vos para lá de caralhão.
E como o Pedro Abrunhosa diz numa musica (acho eu que é assim) " a vida é curva não uma linha", por isso vcs não estão a ir embora, na verdade estão a voltar para mim.
a mais natais antecipados..

que estes tempos...

se transformem nestes...

(desculpem por não incluir todos... ;P)

ATÉ JÁ!!! =D

11 dezembro 2010

Não me apetece fazer nada de útil hoje....

...mas, apetece-me comer isto. Sei que há por aí alguém a apanhar uma overdose de ursinhos de goma neste preciso momento, e eu até partilho DNA com essa pessoa. Pelos vistos partilho também o gosto por gomas!

(Não, a imagem não é mórbida. É fofo. Ursinhos de goma a ajudarem-se uns aos outros. É fofo, doce, e uma maneira gira de existirem ursos de goma multisabores.)

O livro em que a alma fala

Costumava ler muito. Perdia-me nas páginas dos livros, viajava até sitíos onde nunca fui, era personagem de um conto que nunca tinha ouvido.

Deixei de ler tanto. E sinto falta disso. Falta de poder estar em dois sitíos ao mesmo tempo, falta de ler memórias que não são minhas, de perceber sentimentos que não são os meus, de viver uma vida que não a minha. Ler era um escape. Uma outra forma de perceber o mundo, as coisas, as pessoas. E há um livro especial que me fez perceber tanto, sobre o que somos realmente, o que temos medo de mostrar. Somos humanos, erramos e no fim do dia lamentamos não termos sido mais e melhores. E Nuno lobo Antunes, médico pediatra é capaz de assumir tudo isso. E é capaz de fazer ainda mais. Sem vergonha é capaz de dizer “Sinto muito”.

“Sinto muito”é um livro sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração ler este livro. Mas, logo a seguir surge a recompensa: as palavras de um médico que afirma “sentir muito” não ter podido fazer mais, não ter sido capaz de ir mais longe na batalha, não ter sido maior, mais forte, mais vencedor, mas que acima de tudo, não se esquece. Não se esquece, que lutou, lado a lado de pequenos grandes guerreiros. Não esquece as pessoas que têm estado com ele, que têm sido grandes numa batalha tão difícil. E como forma de as homenagear, como forma de fazer lembrar os seus pacientes, escreve-os nas páginas deste livro. Para que toda a gente saiba quem eles foram, para que não seja apenas ele a recorda-los. E saber tudo isto, torna-nos mais leves e melhores, sabedores de que, existe algo de bom no final. Existe este médico que não se esquece. Nuno Lobo Antunes libertou a sua voz nas páginas deste livro, e fez-me ver que afinal a alma também fala.

No prefácio, António Damásio escreve: “Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo, olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito. Este é um livro de confissões. Uma peregrinação interior em que a bailarina torce o pé, o saltador derruba a barra, o arquitecto se senta debaixo da abóbada, e no fim, ela desaba. O médico e o seu doente são um só, face dupla da mesma moeda. O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio.” Não somos todos médicos, mas somos todos Humanos. E tal como Nuno Lobo Antunes, também eu transporto olhares, cheiros e sons. Também eu tenho uma memória, também eu sou a junção de todas as pessoas que já passaram na minha vida. Também eu já tive os meus “pacientes”, e tenho marcados em mim, cada traço da face deles. Foram os meus “pacientes”. E eu tentei ser o anjo da guarda deles. Em alguns falhei nessa tarefa. Noutros não fui anjo o suficiente. Mas, mesmo naqueles dias em que estava cansada, com sono, com pouca paciência, quero que saibam que fiz o meu melhor, que me lembro e que não pretendo esquecer-me. E embalada pelas palavras deste médico tão humano, também eu quero dizer que sinto muito por algumas vezes não ter estado à altura. Mas estive sempre lá. Continuo lá. E vou estar sempre lá.

Mais uma vez o escritor, pede que exista um ouvido para ouvir, um coração para partilhar, uma mente que tente compreender. Mais uma vez ele escreve, e confessa-se num novo livro. “Vida em mim”. Neste livro, em processo semelhante, mil vozes se erguem, fantasmas adormecidos despertam, memórias há muito esquecidas retomam brilho e cor, quando o presente e passado se confundem, e uma semana vale uma vida. Olhos que se vêem a si mesmos, e nessa peregrinação interior procuram descobrir o nexo, o sentido de uma existência em que o passado caminha ao lado do presente, numa conversa cúmplice de quem se conhece bem. Deixei de ler tanto. Mas, este livro vou ler de certeza.

06 dezembro 2010

(Our) Wishlist

Tempo. É a falta de tempo que mais me tem incomodado estes dias. E o tempo tem sido o tema principal dos últimos posts neste blog.


Em tempos existiu uma lista. Era a lista de coisas que deviamos fazer antes de sairmos de Aveiro. Estava pendurada num sitio bem visivel. Cada vez que atravessavamos aquele corredor eramos obrigados a olhar para ela, e a pensar em todas as coisas que ainda iamos poder fazer. E sorriamos, quando imaginavamos os anos que ainda tinhamos pela frente. Ainda não completámos mais de metade dessa lista . E sinceramente é dificil recordar-me se a lista ainda la está. Se quando atravessar aquele corredor ainda vou poder ve-la lá. Se quando atravessar aquele corredor ainda vou ter a sensação de que nos falta fazer tanto, de que ainda podemos fazer tanta coisa. Mas há uma coisa que não esqueço. Que ela esteve lá um dia. Que ela foi a nossa wishlist um dia.


O tempo tem-me incomodado ultimamente. A falta de tempo. Mas se ele corre à nossa frente, só temos uma solução. Correr atrás dele. E façam-me um favor. Prometam-me que enquanto o fazemos, vamos riscando cada item da lista. Do mais simples até ao mais parvo. Até cada uma das frases que lá foram escritas ter um sinal de aprovação à sua frente. Até que cada uma das frases escritas naquele pedaço de papel nos traga uma recordação.


Merecemos isso. Merecemos uma lista completa!

21 novembro 2010

Parabéns a vocês

Parabéns a vocês que tornam este dia tão especial. Sim porque ele só é especial graças a vocês, é especial graças a todos os miminhos que recebi hoje =D

Parabéns a vocês que partilham este dia comigo. Não tinha piada fazer anos sem vos ter às duas sempre ao meu lado, a ajudar a apagar as velas. Não gosto do dia do meu aniversário. Gosto do dia do nosso aniversário. Partilhar este dia com vocês é um dos maiores privilégios que podia ter. E é tão bom ter a certeza absoluta que isto é uma coisa que vamos partilhar para sempre.

Por isso Parabéns Inês e Raquel
Por isso Parabés a vocês todos

20 novembro 2010

19 novembro 2010

A sorte escrita em 4 folhas


Costumava encontrar muitos trevos de quatro folhas. Uma folha a mais do que o normal, uma mutação que dizem dar sorte. Apanhava todos aqueles que pudesse e por cada um deles pedia um desejo. O mesmo desejo repetido 4 vezes, uma vez por cada folha. Quando era pequena costumava encontrar muitos trevos de quatro folhas. Agora não. Mas, continuo a ter muitos desejos para pedir, por isso passei a pedir desejos às estrelas. São mais fáceis de encontrar (:

Parágrafos (V)

"Raindrops on roses and girls in white dresses
It's sleeping with roaches and taking bad chances
At the shade of the sheets before all the stains
And a few more of your least favorite things"

18 novembro 2010

Running out of time

O que acontece quando queremos viver tudo de uma vez? Sentir tudo e tudo ao mesmo tempo? Quando sentimos o tempo a bater-nos nos calcanhares e tentamos correr ainda mais rápido? Corremos, corremos, corremos… E não há espaço para fadigas ou cansaços, porque não sabemos se na próxima curva há um semáforo vermelho ou um STOP que nos obriga a ficar fora da próxima jogada. Então, afastamo-nos ainda mais da sensação que buscamos com tanta urgência, o tic-tac do relógio martela-nos como tambores aos ouvidos e as nossas ambições ficam do outro lado da estrada, para sempre do outro lado da estrada.

Eu sei o que sobra quando é para o “tudo” que corremos contra o relógio.

Sobra o vazio.

O vazio de nunca o alcançar, de nunca ser completo, de nunca ser perfeito.

E ainda assim, não consigo abrandar o passo.

10 novembro 2010

Aracnofobia

“Aracnofobia é o medo (ou fobia) de aranhas. É a mais comum das fobias e possivelmente a fobia de animais mais extensa. As reacções dos aracnofóbicos parecem frequentemente irracionais às pessoas, e mesmo ao próprio. Tentam permanecer o mais longe de todos os locais onde pensam que habitam aranhas, ou onde já as observaram. Se virem uma aranha perto de algum lugar onde vão entrar, evitam entrar nesse lugar, mesmo que a distância entre o local e onde está a aranha seja grande, ou então terão que fazer um esforço enorme para controlar o seu medo, que está caracterizado na respiração rápida, por taquicardia e por náuseas.”
Adaptado de: wikipédia


Passou o portão grande de casa para a rua. Olhou para trás como se se tivesse esquecido de algo, e gritou. Uma aranha, daquelas com um corpo bem redondo e protuberante, com aquelas patas riscadas a amarelo e negro. Ali estava ela, pendurada na sua teia, como que demarcando o seu território, reclamando aquela entrada como sendo sua, aquela casa como sendo o seu próximo espaço.
Ela afastou-se do portão. Nada queria mais dali. Desviou-se, mais do que o necessário, e seguiu o seu caminho, pensando como entraria em casa quando voltasse. Como poderia passar por todos aqueles olhos sem ser vista, por tantas patas riscadas sem ser apanhada. Como poderia transpor o portão grande, sabendo que ela estava ali, mesmo ao lado, vedando o caminho do portão pequeno.
Por momentos esqueceu-se e seguiu com o dia, tão natural como se um dia normal se tratasse.
Chegando-se a casa lembrou-se, mesmo a tempo. Não se chegou perto do portão pequeno. Atravessou logo pelo grande. Mas olhou. Quis saber onde ela se mantinha alerta, para poder saber se poderia passar, para ter a certeza que ela ainda não se apoderara da casa. Olhou. E encontrou-a. Ali estava ela, exactamente no mesmo sítio da teia onde havia estado horas antes. Mas algo estava diferente. Ali perto havia mais alguma coisa. Outra teia… outras riscas amarelas e negras… outro corpo gordo… outros olhos…
Sentiu-se invadida por suores frios. Sentiu o coração disparar. Correr para dentro de casa, passando o mais longe possível daqueles seres. Correu para casa, bateu com as portas atrás de si e escondeu-se no quarto como se uma simples porta de madeira fosse o suficiente para barrar o caminho que tais criaturas pudessem querer explorar.

07 novembro 2010

saudade eterna

Pudera eu tocar essas tuas asas de anjo. Voas tão alto que só te consigo ver de longe.
Hoje sonhei contigo e acordei a sorrir. Não me lembro de sonhar, mas se acordei a sorrir sei que o devo a ti.
Aposto que me sussurravas coisas melosas ao ouvido. E eu que nem gosto disso, derretia-me todo.
Sonhava de certeza poder ter-te nos braços, de verdade. Os teus cabelos enrolados nos meus dedos, a tua boca à distância de um quase-beijo.
Desses teus lábios que eu adoro. Adorei...

Pudera eu ter-te aqui. Pudera eu estar contigo. Pudera eu ter chorado quando foste. Para mostrar, aí onde estás, que me importei. De verdade.
Que a tua partida me magoou...tanto!

Os amores que acabam, porque duas pessoas já não se amam, devem ser suportáveis. Sei que são.
Mas a partida de quem amamos, de quem não nos pudémos despedir, dói muito. Sei que dói.

Não porque não te disse o quanto te amava. Não porque te queria encher a cabeça de lamechices. Mas porque continuo a precisar de ti! De te beijar. Os teus lábios estão frios e o teu corpo não tem o mesmo calor.

Sonho contigo. Sonho que te toco. Estou perdido, amor... Mas sei que tenho de continuar.
Só te peço que baixes um pouco o teu voo.
Esta noite quero voltar a tocar os teus pés...

(imagem by Tuncaycetin)

02 novembro 2010

pensamentos em remoinho X


Amanhã, vou-me sentar ao pé da janela e comer um grande pequeno-almoço.
Para isso, amanhã, vou acordar cedo e ver o sol chegar.

Amanhã vou deixar os ressentimentos.
Amanhã vou deixar que os outros falem, pensem o que quiserem de mim. Porque só eu sei a verdade.

Amanhã vou sorrir, como sorrio agora das coisas mais parvas que penso.

Agora vou deitar a cabeça na almofada (já com lençóis de flanela) e sonhar que amanhã vou fazer aquilo que está nos conformes.

Aquilo que todos deveríamos ser. Humanos.

Parágrafos (IV)

Eram elas, era ela, uma vez mais!

No mesmo sitio, na mesma exacta hora, onde ele se encontrava. E ele sabia que aqueles encontros não podiam ser fortuitos ou obra do acaso, não com aquela frequência. De alguma forma ela sabia que o havia de o encontrar ali, naquele local naquela precisa hora.

Não era algo que o incomodasse particularmente, ela estava ali, ele também mas nunca haviam de se falar, as cortesias à muito que se haviam esgotado entre eles, os “olás”, os sorrisos ou mesmo os acenos condescendentes já de nada valiam.

Havia no entanto algo, que apesar do tempo e da distância nunca conseguiram dissimular convenientemente: o olhar. A troca de olhares fugazes não os largava, havia sempre alguma altura em que os olhos varriam toda a multidão à procura dos dele… dos dela.

E, por alguma razão mal explicada, isso era suficiente para ele… para ela.

01 novembro 2010

LALALALALALALALALALALALALALALAL

é o que me apetece dizer às vezes.
tapar os ouvidos e dizer "lalalalalalalalalalalala, não te oiço!"
ou "lalallalalalalalalalalalala, não me apetece pensar nisso!"
ou "lalalalalalaalallalalalalala" quando canto e não sei a letra.
ou "lalalalalalalalalalalalalala?" quando não percebo. (na verdade digo algo menos glamoroso)
ou um "lalalalalalalalalalala", mais mental quando tenho de apanhar uma vacina ou fazer um piercing.
um "lalalalalalalala" que antece algo doloroso ou substitui algo.


pudera eu dizer isto à vida e substituir os espaços que quero deixar em branco com um "lalalalalalalalaal". soa bem. fica melhor.

e "lalalalalalalalalal", não magoa ninguém.

silent void

Parece que puseram uma pedra muito pesada em cima do peito e há meses que não consigo respirar direito. não consigo sequer pensar direito.

e ainda pior, não consigo ser eu, tal como me conheço.


"Out if this black hole show, by the black sea,
We're all surrounded by the old, just running their stuff,
We don't really care for them, they don't really care for us,
You see, I don't wanna be what they meant all of us to be,
Shaking hands with the sales artist, the master degrees,
With the, lost kids and the loveless ones,
Yeah I can look like them but I'll never be one,
And if you wanna be the bullet out of this gun,
Then tell us please what you're made of,
Oh tell us please what you're made of"

30 outubro 2010

Um texto lamechas. Um pedido de desculpa sincero

Parei e fiquei a olhar em frente. E não gostei do que via há minha frente. Demasiados caminhos diferentes para seguir. E nenhum deles tinha a largura suficiente para que pudesse percorrer aquele caminho lado a lado com todas as pessoas da minha vida. Principalmente com vocês. Sim vocês que se tornaram a minha segunda familia. E continuei parada. Só a olhar. Sem me mexer. Sem reagir. Sem ter sequer vontade de o fazer. E peço desculpa por isso.
Um dia alguém me perguntou se acreditava no destino. E eu disse que não. Que apenas acreditava que havia algo que estava lá. Para uns pode ser Fé, para outros Deus, para outros o karma. Acaba por ser a mesma coisa, apenas muda o nome que cada um lhe dá. Mas, não podia acreditar no destino, porque não acredito que nada seja pré-definido. Fiquei parada a olhar para todos estes caminhos, a pensar que nenhum deles me agradava e esqueci-me disto. Não tinha de escolher nenhum deles. E não tinha de escolher já. Nada é pré-definido. Podia simplesmente continuar a andar, contornar obstáculos, e podia simplesmente aproveitar a viagem. Agora pode não existir nenhum caminho que me agrade particularmente, mas nós vamos acabar por resolver isso, como sempre. "Vocês fazem-me sentir em casa. São a minha casa". E se isto é tao verdade como eu acredito que seja, então tem mesmo de existir um outro caminho, porque a minha casa vem comigo, para onde quer que eu vá!
É um mundo fatalista. Perdemos e ganhamos. Sim continuo a acreditar nisso. Mas sabem que mais? Prefiro muito mais ganhar do que perder. E vou fazer por isso. Prometo =)
Because we belong together now, forever united here somehow. You got a piece of me, and honestly, my life would suck without you ALL

Agora é o hoje que tanto queremos!

Andamos todos a antecipar o que o futuro nos trará, o que acontecerá e o que será feito de nós. Paramos no tempo para pensar no que foi e no que deixará de ser.
Mas e se parássemos de perder tempo nas memórias do passado e nas imaginações de um futuro que ainda não chegou, e começássemos a viver o agora!?
Não podemos parar o tempo, para aqui permanecermos. E perdermo-nos em devaneios sobre o que acontecerá daqui a 3 meses não fará com que o 3 se transforme num 6 ou desapareça.
Temos de aproveitar o agora, o que ele nos traz e nos possibilita fazer, agora. Porque o agora, como todos sabemos, não voltará a ser igual, e nunca mais voltará da mesma forma.

Por isso, em vez de pensarmos no depois e lamentarmos as saudades do antes, vivamos o agora, o hoje!

«You are too concerned about what was and what will be. There is a saying: yesterday is history, tomorrow is a mystery, but today is a gift. That is why it is called the "present."»


Acham mesmo que o Karma nos traria a todas para esta cidade e juntaria todas estas especiais peculiaridades, para depois as separar e nunca mais as voltar a juntar!?
Sim, ele às vezes é um bocado cruel, mas não acredito que chegue a este ponto.

Não, porque não o vamos deixar!! =)

*We are special together!*

28 outubro 2010

27 outubro 2010

observações de turista #2

gostava de ter uma máquina que fabricasse pessoas para ter participantes à vontade para os meus estudos...

voluntariamente, claro...

26 outubro 2010

bloqueio criativo

é para parvos.
só acontecem porque damos demasiada importância a quem não merece.
por isso a ti, indivíduo, vai-te foder. bem fodidinho.

já não tenho paciência para essas merdas.

laxante gráfico e aqui se vai o meu bloquei criativo.

observações de turista

sabes que os teus pais estão velhos, quando cada um viaja com um saco de compras cheio de medicamentos.

pensamentos em remoinho IX

às vezes conto com certas coisas certas.
porque confio que o real, o que se sente, do modo como sinto, não muda.
ainda hoje dei por mim a dedicar o sempre a certos sentimentos.

mas sou parva. porque me esqueço que naquilo que confio são pessoas. eu e os outros.
comigo sei endireitar as coisas, sei os limites, sei até que ponto deixo magoar.

com vocês já tenho medo. com o medo vem a distância.

a quem possa interessar. a quem se esquece.

Manhãs

E umas das coisas que eu adoro é vê-lo dormir.

25 outubro 2010

Rubrica :“Encultar” Portugal

Poderia dizer que após uma longa pesquisa por mim efectuada, encontrei vários e monstruosos erros ortográficos, gramaticais, de género, construções frásicas erradas, conceitos baralhados etc., que me fizeram dar vida a esta rubrica. No entanto, meus caros, a situação é bem mais grave que isso, pois nem sequer foi necessário proceder a qualquer pesquisa, eles simplesmente escorreram até mim como uma fonte.

Ora, seja nas maravilhosas redes sociais, na universidade ou em conversas alheias, mesmo que não queira ver/ouvir/ler (ou ás vezes é mesmo por querer, não vou mentir) eles estão lá e são impossíveis de ignorar.

Não me considerando eu uma expert em língua portuguesa e reconhecendo que fico bem para trás nessa categoria, apenas me proponho a partilhar e a esclarecer alguns dos erros mais inequívocos com que me tenho deparado, dentro dos meus modestos conhecimentos.


  • “A grávida não é uma doença, mas sim um estado de saúde” – A grávida ou mulher grávida, como preferirem, realmente não é uma doença, mas também não é estado de saúde nenhum, por definição é uma “mulher em período de gestação”. Já a palavra gravidez pode realmente significar um estado/condição de saúde da mulher que está grávida.

CORRECÇAO: A gravidez não é uma doença, mas sim um estado de saúde

  • “És o meu galão” – Galão: copo de café com leite; distintivo na manga ou no boné dos uniformes; etc. (para mais sinónimos consultar o dicionário da língua portuguesa). Parece-me que ou realmente a pessoa pretendia apelidar de “raçado”/troféu ao destinatário da mensagem, ou então a palavra que procurava poderia possivelmente ser galã: actor com boa aparência física e modos elegantes que faz papel de sedutor ou de apaixonado; figura e homem elegante e sedutor; galanteador.

CORRECÇÃO: És o meu galã.

  • “AVC= ataque cardíaco” – entrando já mais na minha área de actividades, posso garantir que, como o próprio nome indica AVC (acidente vascular cerebral) não é, de todo, igual ou sinónimo de ataque cardíaco, podendo este ser designado por enfarte do miocárdio.
CORRECÇÃO: AVC ataque cardíaco

Realçando novamente que apenas possuo conhecimentos medianos desta nossa língua materna, aprecio e agradeço a quem tiver algo mais a acrescentar, a corrigir ou simplesmente a comentar esta pseudo/semi – aula de português. =)