17 junho 2011

questão de (pouca) organização

Quando as saudades apertam, quando há trabalhos e exames para fazer, quando até as paredes se tornam interessantes de contemplar…eis que a minha preguiça me empurra para a nostalgia e dou por mim a encontrar raridades bem jeitosas no meu computador. Falo disto, lembram-se?



Fazem falta agarrados aos azulejos da cozinha a dizer quem é responsável pela limpeza de quê. É do tipo de organização doméstica mais interactiva que vi; já eficaz – do que me lembro – não foi muito…



Ainda assim, o que é limpinho limpinho é que voltava atrás a estes tempos todos os dias.

15 junho 2011

The time of my life! The time of your live! The time of our lives!

Há quem olhe para uma universidade e pense em livros, diplomas e fama. Há quem olhe como se um futuro dali pudesse nascer. Uns olham e imaginam pessoas vestidas de preto a cantar e tocar instrumentos musicais, com bandeirinhas e pandeiretas, aos pulos. Há ainda outros que vêm rios de cervejas, noites transformadas em dias e dias transformados em noite.

Eu!? Bem… Eu olho para as paredes da minha universidade e digo um ADEUS há vida que ela me proporcionou. E sabem que mais? É bem mais do que tudo o que possas pensar, tu que nunca viveste lá, ou mesmo tu que lá viveste mas só quiseste aproveitar uma das facetas que é a vida de estudante.

E na minha memória ficaram as aulas fantasmas, os profs. que não se sabem explicar, aqueles que se confundem com as perguntas inexperientes dos alunos; as aulas interessantes que nos souberam proporcionar, os senhores professores maxistas e aquelas em que me sentia demasiado burra para acompanhar.
Na memória ficaram as noites de conversa, as gargalhadas, a Nossa Senhora, os cappuccinos as 4h da manhã para manter os olhos abertos para estudar, as irritações em épocas de exames e as doidices em épocas de frequências. Ficam as sessões de maquilhagem, os 40 minutos atrasadas para o restaurante e How I met your mother visto na minha ou na tua cama, ou ainda no ‘nosso’ divã!

Mas mais que isto… Ficaram encravadas as memórias os episódios tão bonitos que ela nem nos deixa voltar a viver, de tão engraçados que são! As idas à 8 de que não há memória, as quedas no BE que todos viram menos tu. As conversas, diálogos e discussões que tiveste com todas aquelas pessoas que se lembram tão bem de ti, menos tu! Os dias seguintes a tremer e manhãs apagadas por litros de água! Sim, as memórias que nos fazem sorrir e querer voltar são aquelas que os outros te contam. Porque tu te divertiste tanto que nem tiveste tempo de guardar os momentos na tua própria memória!

Foi sim o tempo da nossa vida! Foram sim os melhores momentos que poderíamos ter imaginado! Foram sim os melhores anos que se poderia ter desejado.

E não. Se nós não tivéssemos estado em Aveiro, a cidade não seria a mesma, nós não seriamos os mesmos, todos vocês não seriam como são agora, e nem tu nem eu teríamos chegado onde estamos hoje!

Obrigado Aveiro!