18 setembro 2011

pensamentos em remoinho XI

falho em saber o futuro. Como se alguém pudesse realmente falhar em tal coisa, porque a única coisa que se pode oferecer é o presente e nele tem de residir a certeza.
mas quando a certeza não existe há muito, viramos o nosso pensamento para o futuro, como se ele pudesse trazer de imediato as respostas de que precisamos. Será mesmo que dando um tempo as coisas se resolvem?
Acho isso um pouco impossível, pois isso quer dizer continuar a bater na mesma tecla, a tentar outra e outra vez até que a certeza que queremos regresse. Ficamos a pairar na incerteza, a confiar no futuro para resolver o problema.
É como os loucos fazem. Repetir os mesmos passos na esperança que o resultado seja diferente.
Queria uma oportunidade de te falar. Mas não há tempo, oportunidade e, ultimamente, vontade. Não queria a incerteza a rondar-me. mais do que isso, não queria acomodar-me nessa incerteza. Não consigo mais esperar resultados diferentes.
Não tenho certezas de ti. E não queria ficar suspensa a caminhar sobre esse fio.

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