Os meus pés tornam-se lentos. Os meus braços, pesados.
Ao sentar-me, sou envolvida por uma força invisível que não me permite
levantar.
Ao deitar-me, sou agarrada por braços transparentes que não me deixam
continuar.
Os dias passam, mas a rotina do nada mantém-se. Nada se altera. E a
vontade continua escondida para não ser encontrada.
Aquela força fugiu e nunca mais voltou.
Os dias passam, mas nada se altera.
E a verdade é que nem a força e a vontade
se conseguem aliar para mudar o rumo dos dias.
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