09 março 2011

ele há dias assim.

Prestes a uma nova realidade, insinuei convite óbvio porque – bolas! – afinal preciso de um ego minimamente elevado para enfrentar novas feras. O entendimento não esteve nos dias dele – o teu, digo, que o meu está bem e recomenda-se.
Mando um balde de esparguete com 3 molhos diferentes fazer o que te competia a ti. Encher-me o ânimo, restaurar-me as ideias, transformar-me num bicho da deglutição. Falhou. Encheu-me o estômago, restaurou-me o peso. Transformou-me num bicho da deglutição, ao menos isso.
Podia correr pior, pensava eu. E tu, se não estivesses nas tintas para isto tudo.
Peço aquele garoto clarinho que eles insistem em não saber fazer – tanto café, céus! – e, no meio do prazer absurdo que tenho em abrir, cheia de manias, o pacote de açúcar – pimba! – todo despejado em cima do teclado do computador. Porque eu agora sou assim, levo tudo atrás. Bela merda. Agora crepita a cada letra que escrevo, como se lhe custasse e nunca o que exprimo lhe agradasse. Filho da puta.

E tu não viste nada disto, não sabes nem sentes. Nem te importa, a bem dizer. A mim também não. É só para que saibas, meu filho da mãe. Sofre o teclado que se lixa. Culpa tua.

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