“Aracnofobia é o medo (ou fobia) de aranhas. É a mais comum das fobias e possivelmente a fobia de animais mais extensa. As reacções dos aracnofóbicos parecem frequentemente irracionais às pessoas, e mesmo ao próprio. Tentam permanecer o mais longe de todos os locais onde pensam que habitam aranhas, ou onde já as observaram. Se virem uma aranha perto de algum lugar onde vão entrar, evitam entrar nesse lugar, mesmo que a distância entre o local e onde está a aranha seja grande, ou então terão que fazer um esforço enorme para controlar o seu medo, que está caracterizado na respiração rápida, por taquicardia e por náuseas.”
Adaptado de: wikipédia
Passou o portão grande de casa para a rua. Olhou para trás como se se tivesse esquecido de algo, e gritou. Uma aranha, daquelas com um corpo bem redondo e protuberante, com aquelas patas riscadas a amarelo e negro. Ali estava ela, pendurada na sua teia, como que demarcando o seu território, reclamando aquela entrada como sendo sua, aquela casa como sendo o seu próximo espaço.
Ela afastou-se do portão. Nada queria mais dali. Desviou-se, mais do que o necessário, e seguiu o seu caminho, pensando como entraria em casa quando voltasse. Como poderia passar por todos aqueles olhos sem ser vista, por tantas patas riscadas sem ser apanhada. Como poderia transpor o portão grande, sabendo que ela estava ali, mesmo ao lado, vedando o caminho do portão pequeno.
Por momentos esqueceu-se e seguiu com o dia, tão natural como se um dia normal se tratasse.
Chegando-se a casa lembrou-se, mesmo a tempo. Não se chegou perto do portão pequeno. Atravessou logo pelo grande. Mas olhou. Quis saber onde ela se mantinha alerta, para poder saber se poderia passar, para ter a certeza que ela ainda não se apoderara da casa. Olhou. E encontrou-a. Ali estava ela, exactamente no mesmo sítio da teia onde havia estado horas antes. Mas algo estava diferente. Ali perto havia mais alguma coisa. Outra teia… outras riscas amarelas e negras… outro corpo gordo… outros olhos…
Sentiu-se invadida por suores frios. Sentiu o coração disparar. Correr para dentro de casa, passando o mais longe possível daqueles seres. Correu para casa, bateu com as portas atrás de si e escondeu-se no quarto como se uma simples porta de madeira fosse o suficiente para barrar o caminho que tais criaturas pudessem querer explorar.
Ela afastou-se do portão. Nada queria mais dali. Desviou-se, mais do que o necessário, e seguiu o seu caminho, pensando como entraria em casa quando voltasse. Como poderia passar por todos aqueles olhos sem ser vista, por tantas patas riscadas sem ser apanhada. Como poderia transpor o portão grande, sabendo que ela estava ali, mesmo ao lado, vedando o caminho do portão pequeno.
Por momentos esqueceu-se e seguiu com o dia, tão natural como se um dia normal se tratasse.
Chegando-se a casa lembrou-se, mesmo a tempo. Não se chegou perto do portão pequeno. Atravessou logo pelo grande. Mas olhou. Quis saber onde ela se mantinha alerta, para poder saber se poderia passar, para ter a certeza que ela ainda não se apoderara da casa. Olhou. E encontrou-a. Ali estava ela, exactamente no mesmo sítio da teia onde havia estado horas antes. Mas algo estava diferente. Ali perto havia mais alguma coisa. Outra teia… outras riscas amarelas e negras… outro corpo gordo… outros olhos…
Sentiu-se invadida por suores frios. Sentiu o coração disparar. Correr para dentro de casa, passando o mais longe possível daqueles seres. Correu para casa, bateu com as portas atrás de si e escondeu-se no quarto como se uma simples porta de madeira fosse o suficiente para barrar o caminho que tais criaturas pudessem querer explorar.
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