29 janeiro 2010

Pensamentos em remoinho II

Só queria voltar a viver. Estar do teu lado, porque aí me sinto viva, feliz, livre... Há tanto tempo que não o sinto. Tenho sempre de me segurar a mim própria, para não deixar o meu mundo ruir.
Caminho tanto e espero tanto para te encontrar. Para ter aquele sentimento de felicidade, satisfação, sei lá, de que estamos precisamente onde deveriamos estar.
Para mim esse não é um sítio, um lugar físico. É estar contigo. É amar-te em todos os nossos momentos. É chegar a casa depois de um dia muito cansativo e, mesmo que não estejam lá os teus braços para me receber, saber que, independentemente de tudo, estás lá. Saber-te comigo. Saber-te seguro a mim.
Não espero grande coisa desta vida. Ser grande. Fazer algo grande. Não espero ter todos os momentos perfeitos, aqueles que gostamos de colecionar na memória e que dizemos ser (só) a nossa vida. Estar apenas lá contida.
A minha vida é contigo ao meu lado. Caramba, é o meu riso pelo quarto, enquanto me fazes cócegas. É sairmos daqui e viajarmos sem destino. É apetecer-nos fazer algo, mesmo que seja super-strange, super-freaky e fazê-lo. É cada bocado teu que amo. Cada mania minha que tu adoras. São os teus beijos nas minhas bochechas rosadas e molhadas do choro da frustação. São os nossos gritos, quando nos zangamos. Caramba, preciso ao menos de saber que no final da minha estrada estarás lá. Misterioso. Tal como eu te imagino.

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