01 março 2010

a nossa gera...#4

Ora, ide colocar o vídeo em andamento, que eu aguardo. De qualquer modo, quero ver a vossa cara quando virem a nostalgia ser personificada.



E não adianta fingirem que nem sequer sabem trautear isto; é mentira. Não sei se, algures, o deus da lambada – que o há, acreditem! – vos perdoará. Bonito de ver que isto nos reporta a 1989 e suponho que constitui uma das mais antigas recordações musicais de muitos bebés de então.


Nunca fiz a mais pequena ideia do que falava a música; sabia apenas que a melodia era mais viciante do que acordar cedo para ver o genérico das bolinhas da sic ou colar pegamonstros aos vidros das janelas. Hoje, já (quase) pessoa, admito que a letra era um tudo-nada deprimente demais para a melodia; ainda assim, há a exaltar o facto de ser o grandessíssimo patife que ‘chorando estará’ porque a tipa já ultrapassou a situação toda, claramente. E gosto de imaginá-lo ainda assim, corroído em lágrimas, 21 anos depois. [chamem-me feminista, andem lá.]


Nunca soube dançar lambada. Tenho realmente pena. Contudo, parece-me que tomei a melhor opção. Acho que é dança capaz de ser responsável por algum baby boom tardio.


[A TODAS AS JOVENS, A LAMBADA SUPRIME O EFEITO DE QUALQUER MEDICAMENTO ANTICONCEPCIONAL. ACONSELHA-SE ALGUM CUIDADO E PRECAUÇÃO.]

Sem comentários: