Ela acordou sem o ter ao lado dela. Outra vez. Mais uma noite de prazer que acabava numa manhã fria.
Lá estava a rosa vermelha do costume, pousada em cima do sofá da sala. Como que pedindo desculpa por se ter ido embora por mais uns meses sem se despedir. Como que dizendo que iria voltar quando pudesse. Gritando que a amava. Sussurrando que não podia ficar.
“Filho da puta! Não voltas a brincar assim comigo!”
Acendeu mais um cigarro e inspirou bem aquele fumo nocivo que tanto a acalmava.
Pegou na rosa, assim como no monte seco que enchia a jarra do hall, e pô-las no lixo.
Agarrou em tudo o que só a ela pertencia. Trancou a porta atrás de si.
Depois de descer aquelas escadas que tantas histórias contavam, enfiou a única chave que tinha daquele sonho na caixa do correio, e voltou para o apartamento que deixara para construir uma vida, que no final não passara de um simples projecto.
Lá estava a rosa vermelha do costume, pousada em cima do sofá da sala. Como que pedindo desculpa por se ter ido embora por mais uns meses sem se despedir. Como que dizendo que iria voltar quando pudesse. Gritando que a amava. Sussurrando que não podia ficar.
“Filho da puta! Não voltas a brincar assim comigo!”
Acendeu mais um cigarro e inspirou bem aquele fumo nocivo que tanto a acalmava.
Pegou na rosa, assim como no monte seco que enchia a jarra do hall, e pô-las no lixo.
Agarrou em tudo o que só a ela pertencia. Trancou a porta atrás de si.
Depois de descer aquelas escadas que tantas histórias contavam, enfiou a única chave que tinha daquele sonho na caixa do correio, e voltou para o apartamento que deixara para construir uma vida, que no final não passara de um simples projecto.
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