11 abril 2013

As cenas são assim. E "prontos"!

Onde está a menina? Onde vieste tu parar? O que é que sonhaste que não se concretizou? Tudo?
Quis ser médica, bióloga, super-fixe, salvar o mundo, descobrir a cura para o cancro, ser-super-famosa-mas-ao-mesmo-tempo-tão-humilde.

É engraçado que quando somos pequenos, o mundo para nós é uma infinitude de possibilidades. E em adultos, teimamos dizer que isso não é possível. que não podes dizer/fazer/comer isto e aquilo. Prendemo-nos à porcaria do tempo (temporal) e do espaço e do contexto e do caneco. A tudo. E deixamos de sonhar e só queremos coisas. Um marido, uma casa, um bebé  um emprego, umas férias. e tornamo-nos escravos dos desejos e do tempo e do espaço e do caneco que nos valha!

Muitas vezes ainda quero ser super cool, super famosa, médica, bióloga, descobrir a cura para tudo e mais alguma coisa e escrever um livro "tão brutal que é!!". E sonho tudo. Não há "ous". E são os momentos em que me encontro com a "minha" menina, fazemos um hi-five e digo "somos super badass, não somos?" E ela diz-me: "obrigada por não te esqueceres do que te prometeste." Super-cool-badass-motherfucker!

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